Nova Friburgo sofre com mais de 7 focos de incêndio; saiba onde!
- setembro 13, 2024
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Moradores estão apreensivos com a grande quantidade de queimadas e áreas atingidas.
Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, o primeiro acionamento aconteceu às 14h17 da última quinta, 12, dia em que Nova Friburgo enfrentou uma série de incêndios em áreas de vegetação que mobilizaram equipes de combate ao fogo e órgãos de Defesa Civil.
Os locais atingidos, segundo a corporação foram: Conselheiro Paulino, Nova Suíça, Granja Spinelli, Vila Amélia , Parque das Flores e Morro da Cruz, no Suspiro.
As chamas se alastraram rapidamente em razão do clima seco e dos ventos fortes, típicos dessa época do ano na Região Serrana do Rio de Janeiro.
As áreas mais atingidas foram regiões de mata nativa, causando preocupação entre os moradores de vários bairros da cidade e autoridades devido ao risco de o fogo atingir áreas residenciais e zonas de preservação ambiental.
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Os bombeiros e voluntários da cidade trabalharam intensamente para controlar os focos de incêndio, utilizando técnicas de combate direto e linhas de controle para evitar que as chamas avançassem ainda mais. A Defesa Civil de Nova Friburgo emitiu alertas à população, orientando para evitar a proximidade das áreas afetadas e informando sobre os perigos da inalação de fumaça.
Além dos danos ambientais significativos, com a destruição de flora e fauna locais, os incêndios também geraram uma densa camada de fumaça, que reduziu a visibilidade em algumas estradas e afetou a qualidade do ar.
A prefeitura destacou a importância de ações preventivas, como a limpeza de terrenos e a conscientização da população sobre os riscos de queimadas ilegais, que muitas vezes são a causa inicial desses incêndios.
As investigações sobre as causas dos focos de incêndio foram iniciadas e as autoridades não descartam a possibilidade de ação humana, seja por negligência ou atos intencionais.
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Pela manhã, a cidade amanheceu cercada por uma densa fumaça, com o ar ainda mais seco e muita fuligem espalhada por vários locais.
A fuligem de queimadas é um dos principais subprodutos gerados durante incêndios florestais ou em áreas de vegetação. Consiste em pequenas partículas de carbono e outros resíduos, resultantes da queima incompleta de materiais orgânicos. Esse material, leve e de fácil dispersão, é transportado pelo vento, podendo percorrer longas distâncias e impactar tanto áreas rurais quanto urbanas.
A presença de fuligem no ar gera uma série de problemas, tanto ambientais quanto de saúde pública. No aspecto ambiental, a fuligem pode ser depositada sobre corpos d’água, solo e plantas, afetando ecossistemas locais. Nas cidades, essa fuligem tende a se acumular em superfícies, como telhados e ruas, causando manchas e contribuindo para a poluição do ar.
Em termos de saúde, a exposição à fuligem pode agravar problemas respiratórios, como asma e bronquite, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes. As partículas finas de fuligem, conhecidas como material particulado, penetram profundamente nos pulmões, causando irritação das vias aéreas e, em casos mais graves, levando a complicações respiratórias e cardiovasculares.
Além disso, a fuligem é frequentemente associada a uma visibilidade reduzida, tornando o tráfego mais perigoso em estradas afetadas por queimadas próximas. Por isso, durante períodos de queimadas, as autoridades de saúde e defesa civil costumam emitir alertas à população sobre os riscos, recomendando o uso de máscaras e a permanência em locais fechados sempre que possível.
A prevenção de queimadas, o combate rápido ao fogo e ações de conscientização são essenciais para reduzir a produção de fuligem e seus impactos negativos sobre a população e o meio ambiente.
Rio de Janeiro tem o maior número de queimadas desde 2017
Tendência é de focos aumentarem em setembro e outubro
Desde o início de 2024, o monitoramento por satélite realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou 760 focos de queimadas no estado do Rio de Janeiro.
É o maior número de ocorrências já registrado em um único ano desde 2017, quando houve 959 registros. É uma marca que ainda pode ser superada, já que setembro e outubro são meses com uma grande média histórica de incêndios florestais.
É o maior número registrado para o mês desde 2010, quando houve 355 ocorrências. Em setembro, o Inpe já identificou até o momento 55 incêndios florestais dentro do estado.
Há duas semanas, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro já havia alertado para um crescimento significativo das queimadas no estado desde o início do ano. A corporação havia informado ter atendido até então 6.178 ocorrências a mais do que no mesmo período do ano passado, aumento que cerca de 85%. Os municípios do Rio de Janeiro (4.513), São Gonçalo (569) e Duque de Caxias (561) estão no topo do ranking dos mais afetados, seguidos por Maricá, Nova Iguaçu, Niterói, Araruama, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Volta Redonda.
O excesso de queimadas no Brasil vem resultando em uma queda na qualidade do ar em diversas regiões, gerando preocupações com a saúde das populações. No últimos dias, viralizaram nas redes sociais imagens que mostram paisagens encobertas por fumaça em algumas capitais, como Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.
Especialistas têm apontado que os ecossistemas ficam mais vulneráveis a incêndios em momentos de seca, como a que o país está enfrentando. Esse cenário pode estar sendo influenciado por diferentes fatores, como o aquecimento global impulsionado pela ação humana e pelos efeitos do fenômeno climático El Niño, seguido da La Niña.
Mas apesar do clima seco deixar áreas de mata mais suscetíveis a queimadas, a origem delas muitas vezes é criminosa.
Já há investigações abertas em diversos locais do país que apuram indícios que reforçam essa possibilidade. Prisões já foram realizadas nos últimos dias, por exemplo, nos estados de São Paulo e de Goiás.
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