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Aumento alarmante: Nova Friburgo registra 591 casos de dengue

Boletim foi divulgado nesta terça pela prefeitura; em uma semana, a Secretaria Municipal de Saúde registrou um crescimento de 91 casos

No último boletim emitido pela Prefeitura de Nova Friburgo, na última terça-feira, 05, o município registrava 500 casos de dengue confirmados, sendo 597 negativos e 1097 notificados. Em apenas uma semana, o número subiu de forma significativa e foram registrados 91 casos a mais.

Faça a sua parte e denuncie:

O trabalho de conscientização visa alertar a população de que o principal instrumento para combater o mosquito Aedes Aegypti depende de cada um, ao evitar que o mosquito se desenvolva, ou seja, eliminando os focos de larvas.

Para fazer pedidos de vistoria ou denúncia de possíveis focos do vetor, basta procurar a sede da Vigilância Ambiental em Saúde, localizada na rua Augusto Cardoso, n° 62, Centro, ou através do telefone (22) 2543-6293.

Notificações da doença passam de 56 mil em todo o estado do Rio

O município do Rio de Janeiro atingiu o total de 56.928 casos de dengue em dados atualizados neste sábado, 9. O número representa um aumento de mais de dois mil casos no período de 24 horas. Nessa sexta-feira, 8, os casos somavam 54.906. Conforme o Painel Dengue, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em 2023, foram contabilizados 22.739 casos, e no ano anterior, 4.675.

O bairro com maior número de registros é Campo Grande, na Zona Oeste, com 11.558 casos; seguido da região Penha, Ramos e Ilha do Governador, que somam 6.568; e de Madureira e Irajá, com 6.501. Todos esses na Zona Norte.

Na quinta-feira, 7, o secretário Daniel Soranz confirmou mais duas mortes na capital causadas pela doença. Eram duas mulheres, uma de 71 anos e a outra de 24, subindo para quatro o total de mortos por dengue na capital.

Ainda de acordo com o Painel da SMS, até agora, o ano com maior número de casos foi 2012, quando alcançou 130.310 casos confirmados.

Mosquito dentro de casa

De acordo com o secretário, o calor e chuva criam um ambiente propício para a proliferação do mosquito:

“De cada três pessoas que têm dengue no município do Rio de Janeiro, em duas delas a gente consegue identificar o foco dentro do próprio domicílio do paciente”, observou neste sábado, 9, durante visita a um polo de atendimento da prefeitura do Rio.

Soranz destacou que a população deve adotar alguns cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor:

“Os meses de maior incidência são abril e maio, então, a gente tem uma tendência do crescimento do número de casos de dengue na cidade do Rio. Por isso, a gente reforça o alerta a todo carioca a se empenhar na eliminação do foco do mosquito Aedes aegypti. No comércio, todos os governos, muito importante nas residências, dez minutos por semana para eliminar o foco do mosquito”.

Soranz lembrou os sintomas da doença: febre e dor no corpo, dor atrás dos olhos, dor abdominal, sangramento de mucosa.

Se a pessoa apresentar alguns desses sintomas, deve procurar uma unidade de saúde para identificar se está com dengue e iniciar o tratamento com hidratação adequada.

Favelas

O Painel Dengue nas Favelas, publicado no site do Voz das Comunidades, informa, com base em dados atualizados nessa sexta-feira, 8, pela prefeitura, a ocorrência de 4.174 casos em comunidades do Rio de Janeiro, com uma morte no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte. O Conjunto de Favelas do Alemão tinha o maior número (2.032), seguido da Rocinha (690), Maré (327), Gardênia Azul (250), Acari (237), Manguinhos (159), Cidade de Deus (151), Mangueira (130), Vidigal (86), Vila Kennedy (68) e Jacarezinho (44).

Dados da Secretaria de Estado de Saúde, atualizados na última sexta, 8, o território fluminense tinha 107.833 casos prováveis com 3.136 internações e 26 mortes pela doença. A capital é a que concentra o maior número de casos, seguida de Volta Redonda (5.406) e Resende (4.086), dois municípios no sul fluminense.

Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, há 1.342.086 de casos prováveis da doença no país, com 363 mortes confirmadas e 763 em investigação. Os estados com o maior número de casos são Minas Gerais, com 464.223; São Paulo, 238.993; Paraná, 128.247; e Distrito Federal, 122.348.

Informações : Agência Brasil

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