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Fiocruz faz alerta sobre medidas mais rígidas relacionadas à COVID-19

Algumas cidades no Brasil começaram a adotar o chamado lockdown para frear novos contágios e a disseminação do novo coronavírus, bem como controlar os atendimentos nas unidades de saúde.

Na manhã de ontem, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encaminhou um documento ao Ministério Público do Rio de Janeiro, com estudos e análises técnicas sobre a COVID-19, se posicionando à favor da adoção de medidas mais rígidas no combate à doença no estado do Rio.

Segundo o documento, a adoção do lockdown seria visando reduzir o ritmo de contaminação e evitar novas internações, além de fazer projeções de que, caso não haja medidas mais duras, pode ocorrer um sério agravamento da epidemia na região, com possibilidade de gerar mais mortes, que poderiam ser evitadas.

O QUE É LOCKDOWN?

Lockdown é o bloqueio total, o confinamento, em forma de um conjunto de medidas restritivas de segurança nas ruas que impedem o trânsito de pessoas, reduzindo ao máximo a circulação e o funcionamento de somente as atividades realmente essenciais. Países como China e Itália passaram por essas medidas.

O documento foi encaminhado pelo MP-RJ ao governador, Wilson Witzel, e ao prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que hoje já adotou o que ele chamou de “lockdown parcial”, em apenas uma região da cidade, mas está estudando a implementação em todo o município.

Aqui em Nova Friburgo, a Prefeitura disse que, de acordo com as medidas já adotadas, e o descumprimento por parte da população, foi decidido a manutenção do período de isolamento. Além disso, criaram nesta quarta-feira, 6, uma Força-Tarefa de Atuação Integrada, temporária e de caráter excepcional, com o escopo de atuar na fiscalização do cumprimento dos decretos municipais.

Os especialistas da Fiocruz reforçaram que, para a implementação, é necessário estudos geológicos de cada lugar e análise de medidas, de acordo com as disponibilidades de segurança e saúde de cada lugar.

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