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Funcionários dos principais aeroportos do país rejeitam proposta para acabar com greve

Desde a última segunda-feira, 19 de dezembro, os pilotos e comissários dos principais aeroportos do país entraram em greve por conta da recomposição das perdas inflacionárias no ganho real dos salários. Até o momento a greve já provocou atraso de 34 voos e o cancelamento de outros 8, segundo a Infraero. 

Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a paralisação só chegará ao fim quando houver acordo entre as partes para atender a demanda dos grevistas. As companhias chegaram a oferecer cerca de 0.5% de reajuste no salário, que logo foi rejeitado, tendo em vista que o objetivo de reajuste dos grevistas é de 5%.

Os funcionários reivindicam também que as empresas respeitem os períodos de início e de término dos períodos de folga, que não sejam marcadas jornadas de trabalho de mais de três horas em solo entre duas etapas de voo.

Outra questão, são os altos preços de passagem, alegado pelos sindicatos, que aumentaram o lucro das companhias que, em contrapartida, teriam reduzido o custo das folhas de pagamento em 30% em comparação a outros gastos. Os grevistas ainda afirmam que durante a pandemia os trabalhos não se encerraram mesmo que os salários tivessem sofrido redução. 

Até o momento, não há acordo para o fim desse caso.

Por Redação

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