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Paralisação dos servidores da educação chega à 25 dias

  • setembro 3, 2019
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A greve dos profissionais da educação municipal já completa 25 dias e nesta segunda-feira, 02, uma audiência com o Ministério Público do Trabalho foi solicitada pelo SEPE, com

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Paralisação dos servidores da educação chega à 25 dias

A greve dos profissionais da educação municipal já completa 25 dias e nesta segunda-feira, 02, uma audiência com o Ministério Público do Trabalho foi solicitada pelo SEPE, com o objetivo de haver diálogo entre os representantes da Prefeitura e os servidores.

O SEPE alega que, desde o início da greve, não houve conversa ou negociação por parte do Governo municipal com a categoria. Já a Prefeitura, afirma que reconhece apenas o Sinsenf como representante legítimo da categoria, tendo ocorrido até uma reunião para decidir diretrizes da greve, sem a presença do Sindicato dos Profissionais da Educação.

Em sua última manifestação sobre o assunto, em um vídeo, o prefeito Renato Bravo disse estar “à disposição do SEPE e do Sinsenf para diálogo assim que a greve terminar.”

Funcionários da rede apontam que estão sofrendo descontos em seus salários – valor que, segundo o Sindicato, para o apoio tem seu vencimento menor que o salário mínimo – e já fazem campanhas para arrecadar doações destinadas a servidores que dependem do salário e sofrem com os cortes no orçamento.

Assembleias e manifestações

Ao longo de quase 1 mês de paralisação, diversas assembleias foram realizadas pelo SEPE junto da categoria e apoiadores, e todas decidiram pela permanência da greve por tempo indeterminado. Caminhadas pelas ruas do centro da cidade, manifestações em frente ao prédio do Executivo, e até uma vigília pela educação foram realizadas na tentativa de chamar a atenção do Governo, e da população, para o que está sendo exigido pela categoria.

Também foi realizado um ato público na Câmara Municipal, durante uma sessão no dia 29 do último mês, na tentativa de sensibilizar o poder legislativo para as necessidades dos funcionários.

Sem negociações

Desde seu primeiro ato, no dia 08 de agosto, o Sindicato aponta diversas tentativas de contato com o Prefeito ou representantes da Prefeitura para diálogo e negociações, mas não obtiveram sucesso em nenhuma delas.
Em um vídeo divulgado em um aplicativo de mensagens no dia 14 de agosto, o secretário de Educação, Igor Pinto, rebateu alguns pontos levantados pelo SEPE como demandas necessárias da categoria. Segundo a instituição, essa teria sido a primeira vez que algum representante se dirigiu aos servidores.

No dia 14, também em uma reunião na Câmara, foi entregue à alguns vereadores um dossiê contendo os principais pontos abordados pelos funcionários.

O que os servidores pedem?

Em Carta Aberta divulgada dia 04 de agosto, o Sindicato divulgou suas principais demandas, que se desdobrariam na paralisação. Entre elas estão um comprometimento por parte do prefeito no ano passado, de não pagar menos que o salário mínimo nacional, que estaria sendo descumprido em diversas oportunidades, como para os funcionários de apoio, que desde janeiro deste ano estão sem receber o valor mínimo. Reajuste salarial, plano de carreira para o apoio e melhoria nas condições das unidades escolares também estão entre as pautas levantadas pela categoria.

Possível resolução?

Nesta terça-feira, uma nova assembleia foi marcada pelo SEPE, para divulgar os resultados da audiência de negociação realizada na tarde de ontem, 02.

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