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População é instruída sobre pontos de apoio na cidade

Durante a tarde de ontem, 16 e desta quinta-feira, 17, a Secretaria Municipal de Defesa Civil realizou simulações de desocupação em 29 bairros de Nova Friburgo. O objetivo foi instruir a população sobre os pontos de apoio a serem utilizados em situações de perigo, como deslizamentos, tempestades e alagamentos.

Com intuito de alertar a população sobre como agir em caso de fortes chuvas no verão que se aproxima, a inciativa buscou cadastrar os moradores que participaram. Porém, segundo a Prefeitura, a ação teve baixa adesão por parte da população.

Na cidade, aproximadamente 100 pontos de apoio estão prontos para abrigar os necessitados. No entanto, nossa equipe recebeu queixas sobre a falta de estrutura de alguns desses locais, que também não seriam totalmente seguros.

De acordo com o Secretário de Defesa Civil, Robson Teixeira, a maioria desses lugares de referência são colégios municipais e estaduais, que já possuem uma determinada estrutura para seu funcionamento regular. Assim, esses pontos de apoio já têm preparo mínimo para atender os casos de emergência.

Outra observação feita pelo secretário aborda a fiscalização desses locais, que, segundo ele, são visitados em períodos de normalidade, passando por modificações durante o ano, se necessário.

Desde a tragédia de 2011, quando a cidade entra em estado de alerta máximo por ocasião de chuvas fortes, um sistema de sirenes é acionado. A Defesa Civil informou que, ao todo, 36 equipamentos estão prontos para serem utilizados, em cerca de 30 bairros de Nova Friburgo.

Com testes mensais, em todo dia 10, é possível uma manutenção rotineira nas sirenes. Todavia, quando o sinal é acionado, as pessoas de localidades de riscos podem ter dificuldades para chegarem aos pontos de apoio. Deste modo, não é necessariamente obrigatório seguir para esses lugares, mas sim procurar estar em segurança.

Secretário Municipal de Defesa Civil, Robson Teixeira.

“A recomendação é a seguinte: quando as sirenes acionarem, a pessoa que mora na área de risco deve procurar um local seguro, não necessariamente o ponto de apoio. Ela pode ter a casa da mãe em outro bairro, a de um colega, de um amigo, um clube. (…) Em último caso, a pessoa não tendo como recorrer a um lugar desse, aí sim, procura nosso ponto de apoio.” – afirma o secretário Robson Teixeira.

A falta de sinalização nesses locais é outro problema questionado pela população, mas desde a semana passada a situação tem sido normalizada para manter a sociedade informada sobre esses pontos de referência.

A Defesa Civil ainda informou que no próximo ano irá refazer as rotas de fuga, ou seja, os caminhos adequados para as pessoas chegarem aos pontos de apoio.

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