Paralisação completa um mês neste sábado, 17
Após assembleia realizada nesta quinta-feira, 15, O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) manteve a greve dos professores e profissionais de apoio da rede estadual de educação. A decisão ocorreu após o mais uma vez sindicado não chegar a um acordo com o governo. Desta forma, a paralisação completará 1 mês neste sábado, 17.
O que querem os profissionais da educação
Os professores e funcionários administrativos (merendeiras, inspetores de alunos etc.) reivindicam a implementação do piso nacional do magistério para os docentes e o piso dos funcionários administrativos, tendo como referência o salário mínimo nacional.
De acordo com o Sepe, a proposta do governo não incorpora o piso nacional a todas as carreiras, reajustando apenas os salários que estão abaixo desse patamar. Com isso, quem ganha acima do piso não receberá nenhum reajuste.
“O correto é o piso ser implementado a partir do vencimento inicial da carreira e ser adequado proporcionalmente aos demais níveis, cumprindo o que manda o atual Plano de Carreira da categoria – exatamente o que o governo anunciou que não irá fazer”, diz trecho de uma nota publicada no site do sindicato.
Ainda segundo o Sepe, o projeto do governo também não reajusta os salários dos funcionários administrativos das escolas, que em sua maioria recebem menos do que um salário mínimo de piso (R$ 802,00).
O Sepe argumenta ainda que o piso nacional é de R$ 4.420, mas que um professor de uma escola estadual tem como base o vencimento de R$ 1.588 (18 horas semanais).
Outras demandas da categoria são a revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e a convocação de concursados de 2013 e 2014, além da abertura de novos concursos para suprir a carência de profissionais nas escolas e para as funções de assistente social e psicólogos, como resposta ao aumento da violência no interior do espaço escolar.
Os envolvidos
Questionado sobre os impeditivos para chegar a um acordo e a adesão dos profissionais ao movimento, o governo do estado não se manifestou. Já o Sepe afirma que em Nova Friburgo cerca de 60% dos professores e pessoal de apoio continuam paralisados.
Foto: Reprodução/Sepe
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