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Servidores da educação decidem por permanência da greve

Marcando uma semana do início da greve, 300 profissionais da educação se reuniram na tarde de terça-feira, 13, em assembleia no Colégio Estadual Jamil El-Jaick, e votaram pela permanência da greve por tempo indeterminado. O SEPE alega que desde o início não houve sequer uma reunião com representantes da prefeitura ou o prefeito, que segundo a assessoria, no período à contar do início da greve, esteve em Brasília buscando recursos para emendas da cidade. O chefe do executivo retorna hoje ao município.

A categoria justifica que as pressões são por reajuste salarial adequado, criação de plano de carreira do apoio, além da garantia que o vencimento nunca será menor que o mínimo nacional, direito que segundo eles vem sendo desrespeitado desde janeiro deste ano no pagamento à estes funcionários. Reclamações sobre a infraestrutura de escolas e a valorização dos servidores também estão entre as várias queixas e pedidos apresentados.

O governo alega que, no entendimento da Secretaria de Educação, ainda que em tempos de “crise”, as demandas vêm sendo sanadas gradativamente, com reajuste salarial de 5%, reformas, inauguração de creches e escolas, e planos de Cargos, Carreiras e Salários para todas as categorias do município.

Na manhã de ontem, também foi realizada uma reunião na Câmara, entre a diretoria do SEPE, comissão de base e representantes da Comissão de Educação e da Comissão de Servidores Públicos, e foi entregue um dossiê que reúne documentos com os principais pontos abordados pelos funcionários.

Servidores em caminhada até a Prefeitura. (Foto: Johnny Maycon)

Depois do encontro, os servidores saíram em caminhada até a Prefeitura. Na próxima sexta-feira, 16, um novo ato público foi marcado em frente ao prédio do Executivo.

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