O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Primeira Promotoria De Justiça De Tutela Coletiva De Nova Friburgo (1ª PJTCONFR), publicou um documento no qual esclarece os próximos passos do transporte público do município, no que se refere à contratação emergencial do Grupo Itapemirim para prestar o serviço por 12 meses.
Segundo o que prevê o contrato, a nova empresa teria 60 dias para assumir, a partir da assinatura do documento, que aconteceu no dia 25 de junho, e que vence no dia 25 de agosto. E para que a prorrogação de 30 dias aconteça, a Itapemirim deverá expor uma série de justificativas plausíveis para que esse prazo seja postergado.
Vale ressaltar que a empresa ainda não apresentou um plano para operação na cidade, o que torna a situação mais difícil para o grupo que foi vencedor do contrato emergencial de transporte, que não conta com concessão firmada desde setembro de 2018.
Nova Faol fica?
O documento do MPRJ informa ainda que, caso esses trâmites não ocorram, o contrato emergencial deve ser feito com a atual prestadora do serviço na cidade, a Nova Faol, que durante o primeiro semestre de 2021 disse que iria deixar o serviço, e recentemente disse que vai continuar a na cidade. Agora, se a Itapemirim não começar a prestar o serviço, a Friburgo Auto Ônibus ficará em Nova Friburgo, por determinação do Ministério Público para a prefeitura.
A TV Zoom entrou em contato com o Grupo Itapemirim, que disse que não vai comentar o caso, e a Prefeitura de Nova Friburgo, que até o momento, não nos respondeu.
Por Luiz Marcelo Iezzi
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