A Aneel aprovou nesta semana os valores das bandeiras tarifárias para o período de julho de 2022 a junho de 2023, assim como os critérios para seus acionamentos.
A bandeira verde, assim como em anos anteriores, não trará nenhum custo extra para o consumidor e vai servir para sinalizar quando as condições estão favoráveis quanto a geração de energia. A bandeira amarela passa a ser de R$ 2,98 para cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos no mês.
Já a bandeira tarifária vermelha patamar 1, foi atualizada para R$ 6,50 a cada 100 kwh, e se chegar na vermelha patamar 2, o valor aprovado pela Aneel será de R$ 9,79 a cada 100 kwh.
Segundo a divulgação do governo federal, o cálculo retorna à metodologia seguida pelas bandeiras tarifárias desde 2016, na qual a bandeira vermelha patamar 2 cobre 95% dos eventos históricos conhecidos e não 100% como foi no segundo semestre do ano passado.
A bandeira tarifária de julho será anunciada pela agência na sexta-feira, 24, já com os novos valores.
Mais um reajuste
Além da mudança nas bandeiras tarifárias, a Aneel anunciou mais um acréscimo na conta de luz. Se trata do reajuste tarifário anual, que é concedido às concessionárias para que elas consigam alcançar o equilíbrio financeiro, manter e investir na qualidade das linhas de transmissão.
O reajuste é de 19,19% e está valendo em Nova Friburgo desde ontem, 22. A Energisa, que é responsável pelo fornecimento de energia na cidade, ressalta que embora haja o acréscimo, o valor não vai integralmente para a concessionária.
De tudo o que é arrecadado na conta de luz, ela fica com pouco mais de 17%, o restante é para pagar os custos da geração e distribuição de energia e pagamentos de impostos estaduais e federais.
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