Luiz Carlos Rendeiro Júnior, conhecido como Game Over, foi encontrado morto em sua residência em Nova Friburgo, no último domingo (26). Sua mulher Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, o encontrou e fez contato com o Corpo de Bombeiros, mas o homem já estava morto. Os dois faziam parte dos ‘’black blocs’’, que ficaram conhecidos pelos protestos violentos, ao longo de 2013 e 2014 no Rio de Janeiro.
Entenda o caso “Black Blocs”:
O grupo ‘’black blocs’’ diz respeito a uma tática de manifestações de rua para garantir a autodefesa dos manifestantes diante de ações repressivas dos policiais e, depois, atacar edificações de empresas e instituições de Estado consideradas símbolos do capitalismo.
Em 2018, a Justiça determinou a prisão de 23 ativistas acusados de participarem de manifestações violentas. As penas variaram entre cinco e sete anos em regime fechado. Luiz Carlos foi condenado a sete anos de reclusão.
O grupo foi acusado de corrupção de menores, dano qualificado, formação de quadrilha, lesões corporais, resistência e posse de artefatos explosivos. Eles puderam recorrer em liberdade.
A denúncia contra os ‘’black blocs’’ foi apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em 2014. De acordo com o órgão, o grupo planejava realizar protestos violentos durante a Copa do Mundo, inclusive o de incendiar a Câmara Municipal do Rio.
Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
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