Dengue em Nova Friburgo: baixa cobertura vacinal, 14 óbitos e 3.364 casos positivos da doença
agosto 7, 2024
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Até o momento, Nova Friburgo recebeu 2.691 doses da vacina contra a dengue no dia 24 de junho e 739 pessoas foram vacinadas na cidade. O grupo prioritário
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Até o momento, Nova Friburgo recebeu 2.691 doses da vacina contra a dengue no dia 24 de junho e 739 pessoas foram vacinadas na cidade. O grupo prioritário no momento são jovens de 10 a 14 anos e a estimativa da Secretaria Municipal de Saúde é que 10.500 pessoas nessa faixa etária sejam vacinadas. Os dados são da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Nova Friburgo.
Segundo o último boletim emitido pela Secretaria Municipal de Saúde na última terça, 6, foram registrados 14 óbitos em decorrência da doença e 3.364 casos positivos.
O imunizante é oferecido de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, em todas as salas de vacinação do Município. São elas: Sylvio Henrique Braune (Suspiro), Tunney Kassuga (Olaria), Waldir Costa (Conselheiro Paulino), Ariosto Bento de Mello (Cordoeira) e José Copertino Nogueira (São Geraldo).
Brasil já ultrapassa marca de 5 mil mortes pela doença
O Brasil já contabiliza 5.008 mortes por dengue em 2024. O número é mais de quatro vezes superior ao registrado ao longo de todo o ano anterior, quando foram notificados 1.179 óbitos pela doença. Há ainda 2.137 mortes em investigação pela doença.
Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.449.380 casos prováveis de dengue. O coeficiente de incidência da doença, neste momento, é de 3.176,1 casos para cada 100 mil habitantes e a letalidade em casos prováveis é de 0,08.
Os dados mostram que 55% dos casos prováveis se concentram entre mulheres e 45%, entre homens. O grupo de 20 a 29 anos responde pelo maior número de infecções, seguido pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já os grupos que registram menos casos são menores de 1 ano, 80 anos ou mais e 1 a 4 anos.
São Paulo concentra a maior parte dos casos prováveis de dengue (2.066.346). Em seguida estão Minas Gerais (1.696.909), Paraná (644.507) e Santa Catarina (363.850). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (546), Sergipe (2.480), Acre (4.649) e Rondônia (5.046).
Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.749,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (8.266,9), Paraná (5.632,2) e Santa Catarina (4.781,5). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (85,8), Sergipe (112,2), Ceará (138,9) e Maranhão (162,1).
Reportagem : Ana Carolina Romanelli, com informações da Agência Brasil
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