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Puxado pelo setor agrícola, PIB surpreende

O Produto Interno Bruto (PIB), é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas. O PIB do Brasil em 2022, por exemplo, foi de R$ 9,9 trilhões. No último trimestre divulgado (1º trimestre de 2023), o valor foi de R$ 2 556,5 bilhões.

A atividade agropecuária deu um salto de 21,6% no 1º trimestre deste ano, em relação aos últimos três meses de 2022, impulsionando o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no período, que avançou 1,9%, na mesma comparação. A alta do agro foi a maior desde 1996. Em relação ao 1º trimestre de 2022, o crescimento do setor foi de 18,8%.

PIB do Brasil surpreende, mas cenário à frente continua desafiador, ressalta Firjan

A Firjan considera que, em meio a um cenário de juros elevados e deterioração das condições de crédito, o resultado do PIB do Brasil – divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – surpreendeu ao registrar crescimento de 1,9% no primeiro trimestre de 2023 frente ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Grande parte desse avanço é explicado pelo desempenho do setor Agropecuário, que cresceu 21,6%, impulsionado principalmente pelas safras recordes de grãos. Além disso, o setor de Serviços contribuiu positivamente, com uma alta de 0,6%. De fato, a supersafra de soja, a resiliência do mercado de trabalho e as transferências governamentais serviram para contrabalancear o declínio da Indústria (-0,1% ante trimestre anterior), especialmente dos segmentos de transformação e construção.

Apesar do avanço do PIB brasileiro no primeiro trimestre, a Firjan ressalta que os efeitos defasados da alta taxa de juros e a expectativa de desaceleração global tendem a prevalecer como vetores negativos para a atividade doméstica em 2023. Diante desse cenário, torna-se urgente a criação de um ambiente de negócios favorável para as decisões de investimento e produção. Nesse sentido, a materialização do novo arcabouço fiscal e a busca pela aprovação de reformas, como a tributária, desempenharão um papel fundamental para a queda da percepção de risco e abrirão caminho para um ciclo sólido de redução da taxa de juros.

Fonte FIRJAN; IBGE

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