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Violência contra a Mulher: Como Romper o Silêncio

  • março 14, 2025
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O programa Zoom Debates destacou a importância de denunciar e combater a violência contra a mulher, abordando desde agressões domésticas até assédios no ambiente profissional. Especialistas enfatizaram a

Violência contra a Mulher: Como Romper o Silêncio
Violência contra a Mulher: Como Romper o Silêncio e Criar Ambientes Seguros

O programa Zoom Debates desta segunda-feira (11) discutiu um tema urgente e necessário: como combater a violência contra a mulher. Roosevelt Concy mediou o debate, que contou com as participações da delegada Mariana Thomé de Morais, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Nova Friburgo, e da procuradora do Trabalho Mariane Moterani, do Ministério Público do Trabalho.

Dados alarmantes sobre violência contra mulheres

Primeiramente, o programa destacou estatísticas preocupantes sobre violência de gênero no Brasil. Conforme a pesquisa “Visível e Invisível: Vitimização de Meninas e Mulheres”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, cerca de 37% das brasileiras sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses. Portanto, esses dados reforçam a importância de ações rápidas e eficientes para enfrentar o problema.

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Como identificar o ciclo da violência doméstica

A delegada Mariana Thomé explicou que, frequentemente, a violência doméstica começa com abusos psicológicos e verbais, como insultos, ameaças e controle excessivo. Posteriormente, essas atitudes podem evoluir rapidamente para agressões físicas ou feminicídio. Por isso, medidas como a Patrulha Maria da Penha e as medidas protetivas de urgência são essenciais para interromper esse ciclo. Mariana enfatizou: “O agressor pode ir preso imediatamente caso descumpra essas medidas.”

Assédio moral e sexual no ambiente profissional

No mercado de trabalho, as mulheres ainda enfrentam com frequência assédios moral e sexual. A procuradora Mariane Moterani esclareceu as diferenças entre assédio sexual e importunação sexual. De acordo com ela, o assédio sexual ocorre principalmente em relações hierárquicas, envolvendo chantagens e coerção. Já a importunação sexual acontece em espaços públicos, como transportes coletivos.

Além disso, Mariane ressaltou que as empresas precisam implementar canais de denúncia e protocolos internos de combate ao assédio, conforme exige a legislação atual.

Dificuldades para denunciar a violência

Entretanto, muitas mulheres encontram barreiras para denunciar agressões devido ao medo de represálias, dependência financeira e falta de confiança no sistema judicial. Por isso, segundo as especialistas, campanhas de conscientização, apoio psicológico às vítimas e treinamento de profissionais para atendimento adequado são essenciais.

 

 

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Papel da sociedade no combate à violência

Roosevelt Concy destacou ainda que toda a sociedade precisa participar ativamente no combate à violência contra mulheres. O objetivo do debate, segundo ele, é democratizar informações importantes e estimular mudanças reais. Mariane Moterani reforçou essa ideia citando um exemplo recente, onde uma denúncia anônima permitiu punir um empresário que maltratava funcionárias.

Conclusão

Por fim, ficou evidente que romper o silêncio e procurar apoio nas instituições responsáveis são passos fundamentais para acabar com a violência de gênero. O envolvimento ativo da sociedade é essencial para garantir ambientes mais seguros, justos e igualitários para todas as mulheres.

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