A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, se reuniu nesta quarta-feira, 18, para debater temas relacionados à aplicação da vacina CoronaVac.
O imunizante do laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, foi o primeiro a ter o uso emergencial autorizado no Brasil, em 17 de janeiro. Ontem a autorização foi renovada pela diretoria colegiada da agência, após ser levada em consideração que a relação risco/benefício continua favorável, mesmo sem o Instituto ter entregado o relatório final, que mede o grau de imunidade dos vacinados.
Na mesma reunião também foi recomendada ao ministério da saúde a aplicação de uma terceira dose do imunizante em caráter experimental, o reforço seria aplicado em idosos e pacientes que têm a imunidade comprometida, mas fica a cargo do MS adicionar ou não a terceira dose ao plano nacional de imunização.
Por fim, também foi discutida a aplicação da CoronaVac em crianças a partir dos três anos de idade, mas o pedido feito pelo Butantan foi negado. Segundo a Anvisa, os estudos com crianças, que foram realizados na China, não tiveram um número suficiente de participantes para embasar o pedido. Além disso, também faltam dados como conhecer a eficácia ou a capacidade de resposta imune pela vacina em crianças com comorbidades e imunossuprimidas, por exemplo.
Para prosseguir com a solicitação de inclusão de crianças e adolescentes na bula da CoronaVac, o Instituto Butantan precisará apresentar as informações pendentes e submeter um novo pedido à agência.
Por Juan Victor
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