Após os ataques ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e à sede do Supremo Tribunal Federal neste domingo, 08, em Brasília, o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) determinou o reforço no policiamento em pontos considerados sensíveis, como a refinaria de Duque de Caxias, o centro da capital fluminense e prédios públicos.
Na tarde de ontem, aproximadamente 4 mil pessoas invadiram os prédios dos três poderes onde depredaram todos os ambientes que tiveram acesso. Na sede do governo federal, por exemplo, só o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi poupado devido às portas reforçadas do local, o que impediu a ação dos vândalos.
Após o ocorrido, o chefe do executivo decretou intervenção federal na segurança pública do DF até o final de janeiro e pediu a imediata apuração dos fatos e da ação da polícia militar, que não teria combatido a ação da maneira correta. Já na madrugada de hoje, 09, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha foi afastado do cargo devido a uma possível prevaricação por parte da PM no combate aos atos, classificados como terroristas.
Diversos governadores de estados e líderes mundiais lamentaram e repudiaram o ocorrido. O presidente da frança, Emmanuel Macron, chegou a declarar apoio incondicional ao governo brasileiro contra os ataques antidemocráticos.
O governador do Rio, Cláudio Castro, foi um dos primeiros a se manifestar.
Durante a tarde desta segunda, o presidente Lula se reuniu com a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco e o presidente em exercício do senado, senador Vital do Rêgo. No encontro eles debateram as providências institucionais a serem tomadas a partir de agora.
Durante a ação das polícias legislativa, militar, civil e federal, mais de 1.200 pessoas foram presas. Além disso, o Ministério da Justiça criou um canal de denúncias para identificar outras pessoas que tenham ido até Brasília para praticar esses atos. As denúncias podem ser feitas através do e-mail [email protected].
Informações do portal EcoSerrano afirmam que pelo menos quatro ônibus saíram daqui de Nova Friburgo com destino a Brasília para praticar esses atos. Fontes ligadas ao Zoom TV Jornal também confirmaram a informação.
Fotos: Reprodução/Redes sociais e Agência Reuters
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