O estudo acerca do transporte público em Nova Friburgo, que servirá de base na elaboração de um novo processo licitatório sobre o tema foi exposto em uma audiência pública, ocorrida no auditório do Complexo Educacional Nossa Senhora das Graças, em Olaria, na última sexta-feira, 17.
Diversas autoridades estiveram presentes, incluindo o Prefeito Johnny Maycon, secretariado e representantes da Associação Comercial Industrial e Agrícola de Nova Friburgo – ACIANF. Contudo, a presença friburguense foi razoável, em virtude da intensa chuva que caiu no bairro momentos antes da audiência.
Nessa ocasião, o coordenador geral da Coppetec, Rômulo Orrinco, destacou que três pontos principais foram analisados no estudo:
O primeiro foi como melhorar a rede de transportes em si. Já o segundo item foi a forma de relação entre a prefeitura e o concessionado. Isso esbarra na terceira questão, a insegurança jurídica, na medida em que o contrato venceu e foi necessário um contrato emergencial. São situações imperfeitas que esperamos ajudar com essa minuta (rascunho), base para o novo edital.
O estudo também corrobora o cumprimento da Lei Orgânica Municipal, segundo o Prefeito Johnny Maycon:
A lei orgânica tem a previsão de uma concessão no transporte público municipal de 10 anos, podendo ser prorrogada por mais 10 anos, se a empresa atender aos seguintes requisitos: manter a qualidade do serviço, cumprir as cláusulas contratuais e diminuir a emissão de gases poluentes, ou seja, reformular a matriz energética dos coletivos municipais.
Já a Dona Therezinha Silva, professora e voluntária há 35 anos, além de participante assídua de audiências públicas, relatou diversos tópicos:
Eu abordei a segurança na parte interna do ônibus, por conta das publicidades que cobrem o coletivo por completo, tirando visibilidade da polícia e a alegria dos usuários. Essas pinturas não devem ser usadas, de acordo com o Detro-RJ, para onde eu liguei. Pedi também que se preocupem com a saúde dos motoristas, pois os ônibus estão sem manutenção adequada. Na última sexta-feira, um coletivo pegou fogo perto de um posto de gasolina na Rua Francisco Miele e gerou um grande transtorno. Outra coisa, a acessibilidade, porque o ônibus não pode ter degrau de 50 cm. Existe uma medida padrão que Nova Friburgo ainda não seguiu.
Ela acrescentou que ficou satisfeita com a recepção dos questionamentos:
A resposta que eu tive me alegrou, já que todos aplaudiram, inclusive a mesa. Então eu espero que tomem providências.
Por: Arthur Costa
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