Policiais militares do Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS), com apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Subprefeitura de Olaria, atenderam nesta segunda-feira, 19 de
Policiais militares do Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS), com apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Subprefeitura de Olaria, atenderam nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, a uma reivindicação de moradores da Rua Nossa Senhora das Graças, em Olaria, e de pais de alunos da CMEI Maria José Mafort, que funciona na mesma rua.
De acordo com as denúncias, um homem em situação de rua estava recolhendo materiais recicláveis, como plástico, alumínio e até fios de cobre e um fogão, e depositando na calçada, bem ao lado da entrada da creche. O acúmulo de materiais foi aumentando e a preocupação de quem por ali trafega também, visto que o homem utilizava materiais cortantes, como faca, para separar os recicláveis.
Em três oportunidades a Secretaria de Assistência Social esteve no local para orientar o indivíduo e colocar à disposição os equipamentos de assistência ofertados pela Prefeitura, no entanto, ele recusou qualquer tipo de auxílio. Com sotaque diferente, ele se apresentava como argentino e, por conta das regras do Mercosul, poderia estar no Brasil legalmente.
Como é de conhecimento geral, o trabalho da Assistência Social é de orientação e convencimento, ou seja, não é possível obrigá-lo a aderir aos programas assistenciais. Porém, o depósito de materiais em via pública é proibido e requer uma atuação do poder público municipal. Nesse sentido, policiais militares do PROEIS também estiveram no local em três ocasiões orientando o cidadão para que retirasse os materiais dali, o que não foi feito.
E nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, o caso teve uma reviravolta. Uma equipe da Subprefeitura de Olaria, com apoio do PROEIS, esteve na Rua Nossa Senhora das Graças para retirar o material irregularmente depositado em via pública. Nesse momento o indivíduo se alterou e utilizou palavras de baixo calão contra os servidores municipais e do PROEIS, que não tiveram outra opção, senão conduzi-lo à 151ª DP.
Na delegacia foi constatado que o homem, de 35 anos, não era argentino como se apresentava, e sim iraniano. Por conta disso, o delegado titular da 151ª DP decidiu conduzi-lo à Delegacia de Polícia Federal de Macaé, que assumiu o caso para a devida averiguação da situação do estrangeiro no país.
Durante apuração na PF de Macaé, foi constatado que ele entrou regularmente no Brasil em abril de 2014, com visto de turista, e permaneceu regular até setembro de 2019. Portanto, o Iraniano já estava a mais de 1.600 dias de forma ilegal no país e foram tomadas as medidas cabíveis para a situação.
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