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MPRJ recorre para que padre denunciado por importunação sexual contra mulher em Nova Friburgo retorne à prisão preventiva

  • abril 18, 2024
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No documento, a Promotoria ressalta que o religioso não comprovou estar “extremamente debilitado por motivo de doença grave” O recurso foi ajuizado contra a 1ª Vara Criminal de

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MPRJ recorre para que padre denunciado por importunação sexual contra mulher em Nova Friburgo retorne à prisão preventiva

No documento, a Promotoria ressalta que o religioso não comprovou estar “extremamente debilitado por motivo de doença grave”

O recurso foi ajuizado contra a 1ª Vara Criminal de Nova Friburgo que converteu a prisão do padre para domiciliar.

Denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por importunação sexual e estupro de vulnerável, ele teve sua prisão preventiva convertida para domiciliar pela Vara.

No recurso, a Promotoria destaca a falta de comprovação por parte do denunciado de estar “extremamente debilitado por motivo de doença grave”, como alegado em sua defesa para solicitar a mudança de regime de detenção.

Ademais, o MPRJ ressalta que não houve oportunidade para que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária se manifestasse sobre a viabilidade de fornecer os cuidados pós-operatórios necessários após uma cirurgia na coluna, alegada pelo padre.

Em um dos trechos do recurso, os promotores reforçam que o religioso possui intensa ligação com o Vaticano e que se desloca para a Itália com frequência e facilidade, o que poderia prejudicar a instrução processual, além de existirem outras vítimas e testemunhas que se sentiram encorajadas a prestar depoimento depois da prisão de Alexandre Paciolli.

A Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Nova Friburgo formalizou a denúncia contra o padre Alexandre Paciolli em 26 de março, pelos crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável, ambos cometidos contra a mesma mulher, em agosto de 2022 e janeiro de 2023, na mesma cidade. O religioso foi preso em 4 de abril, na casa do pai, em Fortaleza, no Ceará, e a Arquidiocese do Rio de Janeiro o afastou de todas as funções.

A denúncia relata que o padre, líder religioso da Igreja Católica, valendo-se da ingenuidade e da fé da vítima, e sob pretexto de fortes dores, praticou atos libidinosos com ela, que, considerando-o como seu sagrado protetor, não conseguiu opor resistência.

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