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Conheça as novas condições de financiamento da Caixa Econômia Federal

  • outubro 30, 2024
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Novas regras visam controlar a carteira de crédito para 2024

Conheça as novas condições de financiamento da Caixa Econômia Federal

A partir desta sexta-feira, 1, a Caixa Econômica Federal aumentará as exigências para o financiamento de imóveis, com maiores valores de entrada e menor percentual de financiamento pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que utiliza recursos da poupança.

As novas regras aplicam-se apenas a futuros financiamentos.

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Aumento de Entrada e Limitação de Crédito para Financiamento Imobiliário pela Caixa

A Caixa Econômica Federal estabeleceu novas regras para financiamento imobiliário que exigem uma entrada maior para quem optar pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) ou pelo sistema Price.

No SAC, a entrada mínima sobe de 20% para 30% do valor do imóvel, enquanto no Price, com parcelas fixas, o valor de entrada aumenta de 30% para 50%. Além disso, o banco só liberará crédito para clientes que não possuam outro financiamento habitacional ativo.

Limite de Avaliação dos Imóveis e Exclusão de Empreendimentos Financiados

Para financiamentos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o valor de avaliação dos imóveis será limitado a R$ 1,5 milhão em todas as modalidades, um teto que já se aplicava ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Entretanto, empreendimentos financiados diretamente pela Caixa não sofrerão alterações nas condições de financiamento.

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Motivações das Restrições e Dados de Concessão de Crédito

A Caixa justificou as novas restrições para manter o orçamento de crédito habitacional dentro dos limites para 2024, diante do aumento da demanda.

Até setembro, o banco já havia concedido R$ 175 bilhões em crédito imobiliário, 28,6% a mais que no ano anterior, e alcançou 627 mil contratos de financiamento.

A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao Governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado

Explicou o banco em nota oficial.

Falta de recursos

O aperto na concessão de crédito habitacional decorre do maior volume de saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), aprovado no início do ano. Caso não limitasse o crédito, a Caixa teria de aumentar os juros.

Segundo  o Banco Central (BC), a caderneta de poupança registrou o maior volume de saques líquidos do ano em setembro, com os correntistas retirando R$ 7,1 bilhões a mais do que depositaram.

Esse também foi o terceiro mês seguido de retiradas. Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados.

Ainda não está claro se as mudanças serão revertidas em 2025, quando o banco tiver novo orçamento para crédito habitacional, ou se parte das medidas se tornarão definitivas no próximo ano.

 FONTE: Agência Brasil
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