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Ridley Scott: O Maior Criador de Mundos do Cinema

  • novembro 17, 2024
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Essa maestria vai além da ambientação; é um domínio técnico que faz com que o espectador mergulhe totalmente na narrativa, sem questionar a veracidade daquele mundo.

Ridley Scott: O Maior Criador de Mundos do Cinema

Sempre fui fascinado por Ridley Scott. Para mim, ele é um dos maiores criadores de mundos no cinema, um título que ele merecidamente conquistou. Sua habilidade em construir universos cinematográficos detalhados é algo raro. Assistir a filmes como “Alien, o Oitavo Passageiro”, “Blade Runner” e “Gladiador”, por exemplo, é ser transportado para cenários tão ricos que cada detalhe, cada textura, parece ser parte de uma realidade viva. Essa maestria vai além da ambientação; é um domínio técnico que faz com que o espectador mergulhe totalmente na narrativa, sem questionar a veracidade daquele mundo.

Antes de se tornar o cineasta que conhecemos, Ridley Scott construiu uma carreira sólida como diretor de comerciais no Reino Unido. Ele dirigiu mais de 2.000 comerciais durante as décadas de 1960 e 1970, e essa fase foi essencial para desenvolver seu rigor técnico e apurada visão estética. Um de seus comerciais mais memoráveis foi “Boy on the Bike” para a Hovis, considerado até hoje um dos melhores já feitos no Reino Unido. Trabalhar na publicidade ensinou a Scott como criar histórias impactantes em poucos minutos, aproveitando ao máximo cada segundo e cada enquadramento.

Menino andando de bicicleta por vilarejo no Comercial Boy on the Bike
Comercial Boy on the Bike

Scott também atuou como diretor de arte, onde era responsável por criar cenários e ambientes detalhados. Essa formação foi crucial para definir seu estilo visual, sempre marcado pela precisão e cuidado com cada elemento no quadro. Ele sabia que a atenção aos detalhes era fundamental, e isso ficou evidente em seus filmes, onde cada aspecto visual parecia meticulosamente planejado.

Foi aos 40 anos que Ridley Scott fez sua estreia no cinema com “Os Duelistas” (1977). Eu fico impressionado ao pensar nisso, pois ele começou mais tarde do que muitos outros diretores, mas sua estreia foi um sucesso imediato. Baseado em um conto de Joseph Conrad, o filme chamou atenção pela elegância visual e pelo design de produção cuidadoso, marcas registradas que ele levaria para seus projetos futuros. “Os Duelistas” rendeu a Scott o prêmio de Melhor Primeiro Filme de Estreia no Festival de Cannes, um feito notável para um estreante.

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A Revolução com ‘Alien’ e ‘Blade Runner’

A importância de Ridley Scott para o cinema é indiscutível. Ele não apenas redefiniu gêneros e influenciou gerações de cineastas, mas também trouxe uma nova abordagem visual e narrativa que marcou época. Quando lançou “Alien, o Oitavo Passageiro” em 1979, não era apenas um filme de terror sci-fi; era uma revolução. Scott criou uma atmosfera claustrofóbica e tensa, que ainda hoje serve de referência. Em 1982, ele nos trouxe a obra-prima “Blade Runner”, em que não só imaginou o futuro, mas redefiniu a maneira como o cinema e a cultura pop enxergam distopias. Com um visual noir e uma narrativa que questionava a própria natureza da humanidade, “Blade Runner” se tornou um marco para a ficção científica.

Ridley Scott e Sigourney Weaver no set de Alien
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Depois ele se aventurou em projetos diversos, como “A Lenda”, ao lado do jovem Tom Cruise; “Perigo na Noite”, com Tom Berenger e Mimi Rogers; e “Chuva Negra”, estrelado por Michael Douglas e Andy Garcia. Este último mostrava dois policiais de Nova Iorque escoltando um membro da Yakuza de volta ao Japão, ampliando ainda mais a diversidade de temas explorados por Scott.

Após essas incursões em diferentes gêneros, Scott se destacou novamente ao ousar colocar mulheres fortes como protagonistas de narrativas, sem que elas estivessem definidas por sua relação com homens.

A Ousadia de ‘Thelma & Louise’ e ‘Até o Limite da Honra’

Um aspecto notável da carreira de Ridley Scott é sua ousadia em desafiar convenções e colocar mulheres fortes e protagonistas no centro de suas narrativas, algo que era menos comum na época. Dois filmes que ilustram isso são “Thelma & Louise” (1991) e “Até o Limite da Honra” (1997).

“Thelma & Louise” é um marco no cinema, não apenas por sua narrativa cativante e visualmente impactante, mas pela forma como colocou duas mulheres no papel principal em uma história de liberdade, resistência e autoafirmação. Interpretadas por Geena Davis e Susan Sarandon, as protagonistas são complexas e corajosas, fugindo dos papéis convencionais atribuídos às mulheres no cinema dos anos 90. O filme é um road movie que aborda temas como amizade feminina, empoderamento e a luta contra o machismo. Scott não apenas dirigiu uma história poderosa, mas ajudou a abrir espaço para discussões sobre questões de gênero e direitos das mulheres. O filme foi um sucesso crítico e cultural, com Sarandon e Davis recebendo indicações ao Oscar, e se tornou um símbolo de resistência e independência feminina.

Ridley Scott nos bastidores de Thelma & Louise

Seis anos depois, Scott continuou a explorar temas de protagonismo feminino com “Até o Limite da Honra” (1997). No filme, Demi Moore interpreta uma mulher que enfrenta os desafios do treinamento das Forças Armadas dos EUA para se tornar uma SEAL da Marinha, um dos programas mais rigorosos e tradicionalmente dominados por homens. O filme foi ousado ao mostrar uma mulher lutando para provar seu valor em um ambiente hostil e machista, destacando temas de igualdade de gênero e perseverança. Mesmo que não tenha recebido a mesma aclamação de “Thelma & Louise”, “Até o Limite da Honra” foi significativo por apresentar uma protagonista feminina determinada a quebrar barreiras em uma sociedade que duvidava de suas capacidades.

Esses filmes demonstram a capacidade de Ridley Scott de desafiar as expectativas de Hollywood e contar histórias centradas em mulheres fortes, um estilo que continua relevante e admirado até hoje.

BastidoDemi Moore, Viggo Mortensen, Anne Bancroft, Jason Beghe, Scott Wilsonres

O Fenômeno ‘Gladiador’ e o Retorno dos Épicos

Quando “Gladiador” foi lançado em 2000, Ridley Scott já era um diretor respeitado, mas esse filme consolidou ainda mais sua posição como um dos cineastas mais versáteis e talentosos de sua geração. O filme se passa no auge do Império Romano e conta a história de Maximus Decimus Meridius, um general traído que busca vingança contra o imperador Commodus. Interpretado brilhantemente por Russell Crowe, o personagem se tornou um símbolo de resistência e honra, e a atuação de Crowe lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator.

Cenas de Gladiador por Ridley Scott

O filme teve um orçamento de cerca de 103 milhões de dólares, um investimento considerável para a época, mas foi um sucesso estrondoso nas bilheterias, arrecadando mais de 460 milhões de dólares em todo o mundo. “Gladiador” trouxe de volta o épico histórico para as telas de cinema, um gênero que não via tanto sucesso desde os anos 60. Scott conseguiu criar uma Roma que parecia real e tangível, com cenas de batalha espetaculares e um design de produção impressionante. Cada detalhe, desde os trajes até os cenários, ajudou a dar vida a esse mundo antigo de forma vívida e cativante.

“Gladiador” recebeu 12 indicações ao Oscar e venceu 5, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator para Russell Crowe. A trilha sonora, composta por Hans Zimmer, é uma das mais memoráveis do cinema, elevando ainda mais a grandiosidade das cenas.

Há várias curiosidades interessantes sobre a produção. As cenas do Coliseu foram parcialmente filmadas em Malta, com as partes superiores do monumento criadas digitalmente, um feito impressionante para a época. Scott insistiu que as batalhas fossem o mais realistas possíveis, usando câmeras antigas para criar um visual autêntico. O papel de Maximus foi originalmente oferecido a Mel Gibson, que declinou e optou pelo filme “O Patriota” de Roland Emmerich. Acabou nas mãos de Russell Crowe, que trouxe uma intensidade única ao personagem. Outro fato interessante é que o ator Oliver Reed (Proximo) faleceu durante a produção, e a equipe de efeitos visuais usou tecnologia digital para recriar sua aparência e completar suas cenas, mostrando o compromisso de Scott em manter a integridade da narrativa.

Gladiador 2: A Continuação de um Legado

Ridley Scott e Paul Mescal no set de Gladiador 2
Ridley Scott e Paul Mescal no set de Gladiador 2

Agora, mais de duas décadas depois, Ridley Scott retorna ao universo de “Gladiador” com uma continuação que promete expandir e aprofundar esse mundo épico. “Gladiador 2” estreia em 14 de novembro de 2024 no Brasil, e há uma enorme expectativa para ver como Scott vai explorar essa nova história. Com um orçamento estimado em 200 milhões de dólares, a produção não poupou esforços para entregar uma experiência grandiosa. Desta vez, a história se concentrará em Lucius, o filho de Lucilla (interpretada por Connie Nielsen no primeiro filme), que agora é um jovem adulto. A narrativa vai explorar o impacto do legado de Maximus e como suas ações moldaram o destino de Roma.

As filmagens ocorreram em diversas locações ao redor do mundo, incluindo Itália e Marrocos, que ajudam a trazer de volta a atmosfera autêntica e imersiva que fez do primeiro filme um clássico. Com um elenco talentoso que inclui Paul Mescal no papel de Lucius, o filme promete manter a essência do original, mas com novas camadas e complexidades.

Os bastidores de Gladiador 2

Trailer de Gladiador 2 

Denzel Washington em Gladiador 2

Os Curtas-Metragens e a Experimentação Visual

Scott também mostrou sua habilidade em curtas, explorando novas formas de narrativa. “Behold”, filmado inteiramente com um Samsung Galaxy S23 Ultra (https://www.youtube.com/watch?v=jXpCZYrEmEU), revela sua disposição em experimentar com as novas tecnologias. Em “Jonathan”, parte do projeto “Crianças Invisíveis”, ele abordou questões sociais de maneira sensível. E, claro, o comercial “Apple Mac: 1984” revolucionou a publicidade e mostrou sua habilidade em capturar a atenção em poucos segundos.

Comercial Apple Mac: 1984 – https://www.youtube.com/watch?v=ErwS24cBZPc

Ao longo dos anos, meu encantamento por Ridley Scott só aumentou. Ele é um mestre em criar universos e uma fonte constante de inovação. Suas grandes produções de ficção científica, suspense e épicos são uma aula de técnica e narrativa visual. Com uma carreira que se estende por mais de quatro décadas, Scott continua a ser uma figura central no cinema. Mesmo aos 86 anos, ele retorna ao mundo épico de “Gladiador” com uma nova visão, reafirmando sua paixão pelo cinema e sua habilidade incomparável de contar histórias.

O Primor Técnico e a Versatilidade de Ridley Scott

Uma das coisas que mais me fascina em Ridley Scott é sua capacidade técnica. Ele desenha seus próprios storyboards, o que lhe dá uma visão clara de cada cena antes mesmo de começar a filmar. Esse planejamento meticuloso permite que ele crie mundos visuais impactantes e atmosferas envolventes. Filmes como “Blade Runner” e “Perdido em Marte” são exemplos de como ele utiliza luz, sombra e cor para criar uma imersão visual que vai além da narrativa.

Outro aspecto que admiro profundamente é sua versatilidade. Scott é um dos poucos diretores que consegue transitar entre gêneros tão distintos e ainda deixar sua marca em todos eles. Ele já explorou ficção científica, suspense, drama histórico, thriller e até a comédia “Os Vigaristas” (2003), estrelada por Nicolas Cage. Eu sempre fico impressionado com sua capacidade de explorar diferentes aspectos da condição humana, trazendo um olhar visual inovador para cada projeto.

Cena do filme Os Vigaristas

Nicolas Cage e Alison Lohman em Os Vigaristas

Aos 86 anos, Ridley Scott continua ativo e relevante, algo raro na indústria. Ele chega ao seu 29º longa-metragem com “Gladiador 2”, e isso demonstra que sua energia e criatividade não diminuíram com o tempo. Ver Scott retornar ao universo épico de “Gladiador” é emocionante, e mal posso esperar para ver como ele vai expandir o mundo que criou em 2000.

Meus filmes preferidos de Ridley Scott que todo mundo deveria assistir:

Os Duelistas (1977)

“Os Duelistas” foi o primeiro longa-metragem de Ridley Scott, e já mostrou sua habilidade em criar uma atmosfera visualmente impressionante. O filme é baseado em um conto de Joseph Conrad e se passa durante as guerras napoleônicas, narrando a história de dois oficiais franceses (Keith Carradine e Harvey Keitel) que se envolvem em uma série de duelos ao longo de décadas. 

Importância: Este filme marcou a estreia de Scott no cinema e estabeleceu seu estilo visual meticuloso. Ele foi premiado no Festival de Cannes como Melhor Primeiro Filme, o que destacou Scott como um diretor promissor. A atenção ao detalhe, especialmente no design de produção e na fotografia, já eram evidentes aqui e se tornariam características marcantes em seus trabalhos futuros.

Curiosidades: Scott escolheu filmar em locações na França e na Inglaterra, buscando autenticidade histórica, e muitas das cenas foram inspiradas por pinturas da época, o que deu ao filme um visual quase de quadros em movimento.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=-yjl7u0Afqg

Alien – O 8º Passageiro (1979)

“Alien” redefiniu o gênero de terror sci-fi, trazendo uma atmosfera de suspense e claustrofobia sem precedentes. Estrelado por Sigourney Weaver, Tom Skerritt e John Hurt, o filme se passa em uma nave espacial que é invadida por uma criatura alienígena mortal.

Importância: O filme foi um marco para a ficção científica e o terror, e estabeleceu o gênero do “terror espacial”. Além disso, apresentou ao mundo a icônica personagem Ellen Ripley (Weaver), uma das primeiras protagonistas femininas fortes em um gênero dominado por homens. A mistura de terror psicológico com ficção científica e design visual único solidificou Scott como um mestre criador de mundos.

Curiosidades: O design do alienígena foi criado por H.R.Giger e tornou-se um ícone do cinema. Durante a famosa cena do “peito estourando”, os atores não foram avisados sobre o que iria acontecer, para capturar suas reações genuínas de choque e horror.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=jQ5lPt9edzQ

Blade Runner – O Caçador de Androides (1982)

Adaptado do romance de Philip K. Dick, “Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?”, “Blade Runner” é um filme que explora temas de identidade, humanidade e distopia. Harrison Ford interpreta Rick Deckard, um caçador de androides que é encarregado de “aposentar” replicantes em um futuro sombrio e caótico.

Importância: “Blade Runner” redefiniu a estética do futuro distópico no cinema e é considerado um dos filmes de ficção científica mais influentes de todos os tempos. Sua abordagem filosófica sobre a vida e a identidade foi revolucionária para a época e continua a ser estudada e reverenciada. 

Curiosidades: O filme teve vários cortes ao longo dos anos, total de 7, sendo que a versão “Director’s Cut” e a “Final Cut” são as mais aclamadas. Scott foi inovador no uso de efeitos especiais práticos, criando um futuro sombrio e realista que inspiraria muitos outros filmes e séries.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=eogpIG53Cis

Thelma & Louise (1991)

“Thelma & Louise” é um drama que narra a fuga de duas amigas (Susan Sarandon e Geena Davis) após uma série de eventos traumáticos. O filme aborda temas como liberdade, amizade e resistência contra um sistema opressor.

Importância: Este filme se tornou um ícone do feminismo e é uma das obras mais aclamadas de Scott. Ele trouxe uma narrativa poderosa sobre empoderamento feminino e desafiou as normas de Hollywood ao colocar duas protagonistas femininas no centro de uma história cheia de ação e emoção. 

Curiosidades: Brad Pitt teve um de seus primeiros papéis de destaque no filme, e a química entre Sarandon e Davis foi um dos pontos fortes, levando ambas a serem indicadas ao Oscar de Melhor Atriz. Ridley Scott inicialmente se envolveu apenas como produtor, mas acabou assumindo a direção para garantir a realização do projeto.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=2iBFmKlO4BY

Gladiador (2000)

Estrelado por Russell Crowe, “Gladiador” narra a história de Maximus, um general romano traído que se torna um gladiador em busca de vingança contra o imperador Commodus. 

Importância: O filme revitalizou o gênero épico histórico, que estava praticamente extinto, e ganhou 5 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator para Crowe. Scott recriou a Roma antiga de forma espetacular, com cenas de batalha épicas e um design de produção grandioso.

Curiosidades: As cenas do Coliseu foram parcialmente criadas em CGI, uma tecnologia inovadora na época. O papel de Maximus foi originalmente oferecido a Mel Gibson antes de Crowe assumir. O ator Oliver Reed faleceu durante as filmagens, e suas cenas foram finalizadas digitalmente, algo raro na época.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=P5ieIbInFpg

Falcão Negro em Perigo (2001)

Este filme de guerra é baseado em eventos reais e retrata a desastrosa missão americana em Mogadíscio, na Somália, em 1993. O elenco inclui Josh Hartnett, Ewan McGregor e Eric Bana.

Importância: “Falcão Negro em Perigo” é uma representação visceral e realista do caos da guerra moderna. Scott foi elogiado por sua habilidade de capturar a tensão e confusão da batalha, e o filme recebeu dois Oscars por Edição e Som.

Curiosidades: Scott trabalhou com veteranos militares para garantir autenticidade nas cenas de combate. O filme foi gravado em locações no Marrocos, e as filmagens contaram com a participação de ex-militares que serviram na missão real.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=z5sJlu4EDcw

Os Vigaristas (2003)

Uma comédia dramática com Nicolas Cage, Sam Rockwell e Alison Lohman, “Os Vigaristas” conta a história de um vigarista obsessivo-compulsivo que tenta conciliar sua vida pessoal com seus esquemas de trapaça.

Importância: Este filme mostrou o lado mais leve e cômico de Scott, provando sua versatilidade em dirigir diferentes gêneros. Ele equilibrou humor e drama de maneira eficiente, destacando as atuações de Cage e Rockwell.

Curiosidades: Scott filmou algumas cenas usando uma câmera de mão para dar uma sensação mais realista e íntima. O roteiro é baseado no romance de Eric Garcia, e Scott trabalhou de perto com os atores para explorar nuances cômicas de seus personagens.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=WgsmEhnIy7I

Cruzada (2005)

Com Orlando Bloom, Eva Green e Jeremy Irons, “Cruzada” é um épico que narra a jornada de um ferreiro que se torna cavaleiro e se envolve na defesa de Jerusalém durante as Cruzadas.

Importância: Embora não tenha sido um sucesso de bilheteria, “Cruzada” foi aclamado por sua ambição e escopo épico. A versão do diretor (Director’s Cut) é considerada superior, com uma narrativa mais coesa e melhor desenvolvimento de personagens.

Curiosidades: Para tornar o filme mais autêntico, Scott utilizou locações no Marrocos e na Espanha. Orlando Bloom treinou intensamente para as cenas de batalha, e o filme trouxe discussões sobre conflitos religiosos e diplomacia.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=KartNo8EDWY

O Gângster (2007)

Estrelado por Denzel Washington e Russell Crowe, “O Gângster” conta a história real de Frank Lucas, um poderoso traficante de drogas na Nova York dos anos 70, e o detetive que tenta derrubá-lo.

Importância: O filme foi elogiado por sua recriação da Nova York da época e pelas performances de Washington e Crowe. Scott conseguiu trazer uma narrativa complexa e explorar a relação entre crime, corrupção e justiça.

Curiosidades: Para recriar o Harlem dos anos 70, Scott utilizou locações e figurinos autênticos, e Denzel Washington conheceu o verdadeiro Frank Lucas para entender melhor seu personagem.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=BV_nssS6Zkg

Perdido em Marte (2015)

Estrelado por Matt Damon, “Perdido em Marte” é uma ficção científica que narra a luta de um astronauta para sobreviver em Marte após ser deixado para trás. 

Importância: Este filme mostrou o lado otimista da ficção científica, celebrando a engenhosidade humana. Foi indicado a sete Oscars, incluindo Melhor Filme, e ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme de Comédia ou Musical. 

Curiosidades: Scott trabalhou em colaboração com a NASA para garantir a precisão científica do filme, e partes dele foram filmadas no deserto da Jordânia para simular a paisagem marciana.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=QVX5DSzRn14

O Último Duelo (2021)

Com Matt Damon, Adam Driver e Jodie Comer, “O Último Duelo” é um drama histórico que narra o último duelo legal na França medieval, focando em temas de justiça, honra e abuso.

Importância: O filme foi elogiado por abordar temas contemporâneos, como consentimento e perspectiva, em um contexto histórico. Scott trouxe uma narrativa complexa e inovadora ao contar a história a partir de três pontos de vista diferentes.

Curiosidades: O roteiro foi escrito por Matt Damon, Ben Affleck e Nicole Holofcener. As cenas foram filmadas na França e na Irlanda, e o filme destaca a habilidade de Scott em criar dramas históricos visualmente deslumbrantes.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=sm7vofMwXwg

 

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1 Comment

  • Belo Texto! Ótimo ler com riqueza de detalhes sobre um dos grandes cineastas de nosso tempo!
    Meu Top 5 do Scott:

    1 – Os Duelistas
    2 – Alien – O 8º Passageiro
    3 – Thelma & Louise
    4 – Gladiador
    5 – O Último Duelo

    E que venham mais filmes do homem!

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