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Nova Nota Fiscal Eletrônica inicia fase de testes em todo o país

  • outubro 6, 2025
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Período de testes vai até dezembro e permitirá adaptação das empresas ao novo modelo da nota, que será obrigatório em 2026 como parte da reforma tributária.

Nova Nota Fiscal Eletrônica inicia fase de testes em todo o país

Empresas de todo o Brasil iniciam neste mês os testes do novo modelo da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2026. A atualização faz parte da reforma tributária e incluirá campos para o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).
Durante a fase de homologação, que vai até dezembro, as notas terão valores simbólicos e servirão para validar sistemas e corrigir falhas antes da obrigatoriedade.
Segundo o especialista José Antônio Martho, empresas que não se adaptarem correm o risco de ter notas rejeitadas, multas e paralisação de operações.
O objetivo do Fisco é garantir transição segura e digital, evitando impactos financeiros imediatos, mas exigindo conformidade com os novos padrões fiscais nacionais.

Empresas de todo o Brasil já podem testar o novo modelo da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em ambiente de homologação. A atualização faz parte da reforma tributária e traz campos específicos para o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).

O período de testes vai até dezembro de 2025, permitindo que as empresas adaptem seus sistemas e validem o preenchimento das novas informações fiscais antes que o modelo se torne obrigatório em 1º de janeiro de 2026.

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Simulação de valores e adequação obrigatória

Durante essa fase, os registros incluirão valores simbólicos: 0,1% para o IBS e 0,9% para a CBS, apenas para simulação.
De acordo com a Receita Federal, o objetivo é que o novo sistema seja testado sem impacto financeiro imediato, mas com total rigor técnico.

O advogado José Antônio Martho, especialista tributário, explica que a exigência serve para validar a estrutura digital das novas notas:

“É uma etapa formal, sem efeito econômico, que cria um ambiente controlado para ajustes e evita erros na fase definitiva”, afirmou.

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Riscos para quem não se adaptar

O especialista alerta que empresas que não atualizarem seus sistemas até janeiro de 2026 correm sérios riscos.

“Notas emitidas fora do novo padrão serão rejeitadas pelo ambiente nacional da Receita. Isso pode paralisar vendas, comprometer contratos e gerar multas”, reforçou Martho.

Além disso, ele destacou que erros de preenchimento tornam as alíquotas exigíveis, o que pode resultar em autuações e custos adicionais para as empresas.

Ambiente de homologação e transição tecnológica

Segundo o Ministério da Fazenda, a fase de homologação da Nova Nota Fiscal Eletrônica é essencial para testar:

  • a conformidade dos documentos fiscais com o novo layout;

  • o envio automático dos dados ao sistema nacional da Receita;

  • a integração entre softwares de gestão empresarial (ERP) e o ambiente do Fisco.

Como resultado, as empresas poderão simular operações reais, identificar falhas e realizar ajustes antes da obrigatoriedade.

Desafios e estrutura da reforma tributária

A reforma tributária prevê a unificação de impostos, que dará origem a três tributos principais:

  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços);

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços);

  • IS (Imposto Seletivo).

O maior desafio, segundo Martho, está em mudar a cultura de emissão fiscal:

“Empresas que sempre calcularam ICMS ou ISS terão que entender novas regras. O período de testes é a chance de ajustar sistemas e evitar problemas em 2026.”

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