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Vagas temporárias devem crescer 10% no fim de 2025, diz especialista

  • outubro 27, 2025
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Especialista da Estácio explica como o fim de ano impulsiona vagas temporárias e dá dicas para candidatos se destacarem nos processos seletivos

Vagas temporárias devem crescer 10% no fim de 2025, diz especialista

As contratações temporárias para o fim de 2025 devem crescer 10%, segundo Cesar Lessa, professor de RH da Estácio. O comércio, especialmente o varejo, continua liderando as oportunidades, impulsionado pelas festas de fim de ano, o consumo elevado e a liberação do 13º salário. Apesar do cenário internacional instável, o aumento é considerado positivo. Lessa destaca que, mais do que experiência formal, empresas buscam candidatos com iniciativa, capacidade de trabalho em equipe e habilidades desenvolvidas em qualquer contexto — como escola, igreja ou voluntariado. Ele reforça ainda a importância de um currículo bem estruturado, que funcione como vitrine das competências do candidato. Até mesmo experiências não tradicionais, como a maternidade, podem ser valorizadas se apresentadas com inteligência. As vagas temporárias são porta de entrada para o mercado e exigem preparo, comunicação e atitude.


Comércio lidera contratações e fim de ano movimenta o mercado de trabalho

A expectativa para o mercado de trabalho no final de 2025 é positiva, especialmente no setor de comércio e serviços. De acordo com o professor e especialista em Recursos Humanos da Estácio, Cesar Lessa, o volume de vagas temporárias deve crescer cerca de 10% em relação ao mesmo período de 2024.

Segundo o docente, o aumento é impulsionado principalmente pelo varejo, estimulado pelas festas de fim de ano, trocas de presentes e a liberação das parcelas do 13º salário. “Vivemos em uma sociedade essencialmente consumista, e essa movimentação aquece o mercado. Mesmo com um cenário internacional instável, já podemos considerar esse crescimento como um ganho”, avalia Lessa.

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Empresas buscam mais do que experiência formal

Apesar do otimismo, o especialista alerta que preencher essas vagas pode não ser tão simples. As empresas estão mais exigentes e procuram profissionais que saibam trabalhar em equipe, tenham iniciativa e consigam lidar com desafios do dia a dia. No entanto, ele enfatiza que a falta de experiência formal não deve impedir ninguém de tentar.

“Hoje, o conceito de experiência vai além da carteira assinada. É preciso reconhecer vivências que contribuíram para o desenvolvimento de habilidades, seja na família, na escola, na igreja ou em ações voluntárias”, afirma.

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Currículo como ferramenta de marketing pessoal

O candidato precisa saber se apresentar. Lessa sugere que o currículo funcione como um anúncio bem feito: direto, objetivo e chamativo. “É como um cartão de visitas. Deve apresentar quem é o candidato, como ser encontrado, o que busca e o que sabe fazer. E, de preferência, deve mostrar como a empresa pode se beneficiar ao contratá-lo”, orienta.

Mesmo sem experiência, o importante é destacar competências e aprendizados em diferentes contextos. Ele lembra o caso de uma candidata que colocou como cargo “Mãe”, descrevendo habilidades como empatia, organização e gestão do tempo. “O currículo me chamou atenção, e eu a entrevistei. Isso mostra o verdadeiro papel de um bom currículo: despertar interesse”, conclui.

Por fim, diante do aumento das vagas temporárias e da alta procura por profissionais no fim do ano, candidatos bem preparados, com postura proativa e comunicação clara, têm mais chances de conquistar uma oportunidade — mesmo que seja a primeira.

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