CRA abre novo mercado ambiental no Brasil
Enquanto isso, o Rio de Janeiro se consolidou como o primeiro estado do país a emitir a CRA, que permite compensações ambientais de forma mais simples, segura e econômica.
Por isso, o mecanismo amplia as possibilidades para produtores rurais que mantêm áreas preservadas além do exigido por lei.
Não apenas isso, a CRA também pode ser usada como ativo em transações no mercado de serviços ambientais. Assim sendo, sua padronização e certificação garantem segurança jurídica para investidores e instituições que buscam compensações voluntárias.
De acordo com Cleber Ferreira, diretor de Biodiversidade do Inea, a medida une preservação e desenvolvimento.
“Esse é um instrumento que alia economia e ecologia, promove justiça social e garante eficiência na regularização ambiental”, declarou.
Evento marca lançamento oficial da CRA no estado
Logo depois, o Inea organizou o I Encontro Estadual do CAR e PRA, realizado em 1 e 2 de dezembro no Museu do Amanhã, no Rio. Durante o evento, especialistas, produtores e representantes da sociedade civil debateram os avanços e lançaram oficialmente a CRA no estado.
Entre os destaques, estiveram o proprietário Bernardo Furrer e representantes de órgãos ambientais estaduais e federais. Além disso, instituições como BVRio, UniAmbiente, Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS) e Ministério do Meio Ambiente apoiaram a iniciativa.
Em resumo, o evento reforçou a importância da cooperação entre os setores público e privado para consolidar políticas ambientais inovadoras no país.
Compromisso com o futuro sustentável
Por fim, a CRA representa uma virada de chave na política ambiental brasileira. A partir de Nova Friburgo, o instrumento projeta novas possibilidades de geração de valor com base na conservação florestal.
Dessa forma, a RPPN Rio Bonito de Lumiar reafirma seu papel pioneiro na aplicação da cota ambiental, tornando-se símbolo de preservação com retorno econômico, relevância ecológica e projeção nacional.