Banco Central reforça segurança do pix com novos ajustes
julho 23, 2024
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com as mudanças as transações em celular não cadastrado terão limite máximo de R$ 200 O Banco Central (BC) divulgou nessa segunda-feira, 22, em Brasília, ajustes para aprimorar
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com as mudanças as transações em celular não cadastrado terão limite máximo de R$ 200
O Banco Central (BC) divulgou nessa segunda-feira, 22, em Brasília, ajustes para aprimorar os mecanismos de segurança do Pix, visando combater fraudes e golpes. As mudanças serão implementadas a partir de 1º de novembro.
Seguindo a nova regra de segurança, quando o dispositivo eletrônico utilizado para acessar o Pix (como smartphone ou computador) não estiver cadastrado no banco, as transações estarão limitadas a R$ 200. No caso de um celular desconhecido, o limite diário para transações instantâneas via Pix não poderá ser superior a R$ 1.000.
Para transações que ultrapassem esses limites, o novo dispositivo de acesso ao Pix precisa ser cadastrado antecipadamente pelo cliente bancário. Isso se aplica especialmente quando o usuário troca de aparelho, garantindo assim a segurança nas transferências de dinheiro via Pix.
O Banco também explicou que essa exigência de cadastro se aplica apenas aos aparelhos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação, para não causar inconvenientes aos clientes que já usam um dispositivo eletrônico específico.
O objetivo é reduzir a chance de fraudadores usarem dispositivos não reconhecidos pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações no sistema de pagamento instantâneo, especialmente em casos de roubo ou obtenção indevida do login e senha do cliente.
O Banco Central ainda determinou medidas que as instituições financeiras devem aplicar para garantir segurança nas transferências eletrônicas de recursos nas contas bancárias:
• adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;
• disponibilizar – em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes – informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes;
• pelo menos uma vez a cada seis meses, os bancos devem verificar se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.
“Espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, seja por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas”, acrescentou o BC em nota.
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