Bem Estar Animal DESTAQUE Geral

Casos de maus-tratos a animais batem recorde no Rio em 2025

  • outubro 16, 2025
  • 0

Mais de 12 mil denúncias de violência contra cães, gatos e cavalos já foram registradas até outubro; tendência pode bater recorde histórico.

Casos de maus-tratos a animais batem recorde no Rio em 2025

O Disque Denúncia divulgou dados preocupantes sobre a violência contra animais no Rio de Janeiro. Até outubro de 2025, já foram registradas 12.723 denúncias, e a expectativa é de que o ano ultrapasse 16 mil casos, batendo o recorde de 2024. Os principais alvos são cães, gatos e cavalos, vítimas de abandono, espancamento, envenenamento e trabalho forçado. A capital lidera o ranking com mais da metade das denúncias, especialmente nos bairros de Campo Grande e Centro. O crescimento expressivo nas queixas, segundo o Disque Denúncia, reflete uma maior conscientização da sociedade, que está mais propensa a denunciar abusos. A série histórica mostra que os registros quadruplicaram desde 2013. A atuação da população tem sido essencial para a punição dos agressores e para a construção de políticas públicas de proteção animal.

Um levantamento recente do Disque Denúncia revelou números alarmantes sobre a violência contra animais no Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa, divulgada a pedido do colunista Chico Otávio, da Rádio Tupi, mostra que 2025 caminha para bater o recorde histórico de denúncias de maus-tratos.

Até outubro, já foram registradas 12.723 denúncias, número que pode ultrapassar 16 mil até o fim do ano, caso a média mensal de 1.400 casos se mantenha. Em comparação, 2024 fechou com 13.554 registros. A série histórica mostra um crescimento impressionante: em 2013, eram 3.364 casos — ou seja, o número quadruplicou em pouco mais de uma década.

Publicidade

QUER SABER MAIS NOTÍCIAS SOBRE NOVA FRIBURGO E REGIÃO?
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO DE WHATSAPP

Publicidade

Quais são os maus-tratos mais denunciados?

Os casos mais comuns envolvem cães, com relatos de abandono, espancamento, confinamento em correntes e privação de alimentação. No caso dos gatos, as denúncias mais frequentes relatam falta de higiene, má alimentação e crueldade explícita, como envenenamento com chumbinho e agressões físicas.

Além disso, cavalos também são vítimas recorrentes. Muitos são forçados a jornadas exaustivas sob sol forte e chuva, frequentemente transportando cargas muito acima de sua capacidade.

A pesquisa destaca, ainda, a persistência de práticas ilegais, como as rinhas de galo, que continuam sendo denunciadas mesmo com a proibição legal.

Onde ocorrem mais denúncias?

A capital do estado lidera o ranking com folga. Somente o município do Rio de Janeiro contabilizou 6.737 denúncias até outubro, o que representa mais da metade dos casos registrados em 2025. Em seguida aparecem cidades da Baixada Fluminense, como Nova Iguaçu (847) e Duque de Caxias (645).

Entre os bairros do Rio, Campo Grande é o campeão de denúncias, com 611 registros, seguido pelo Centro (415) e Jacarepaguá (259).

🏆 Ranking de municípios com mais denúncias:

  1. Rio de Janeiro

  2. Nova Iguaçu

  3. Duque de Caxias

  4. São Gonçalo

  5. Niterói

📌 Bairros do Rio com mais registros:

  • Campo Grande

  • Centro

  • Jacarepaguá

  • Realengo

  • Santa Cruz

📈 Por que os números aumentaram?

Embora o aumento nos números seja preocupante, ele também revela um movimento positivo: a sociedade está mais consciente e menos tolerante com a crueldade animal. Além disso, canais como o Disque Denúncia vêm se consolidando como ferramentas acessíveis e eficazes para que a população possa agir diante de situações de abuso.

Como resultado, as denúncias cresceram principalmente a partir de 2019. Naquele ano, foram 6.755 denúncias. Em 2024, esse número já havia mais do que dobrado, chegando a 13.554. Tudo indica que maus-tratos animais RJ será um dos temas mais sensíveis e debatidos também em 2026.

Por fim, o Disque Denúncia reforça a importância da participação popular. A conscientização, aliada à denúncia, é essencial para que agressores sejam identificados, punidos e para que novas políticas públicas de proteção animal sejam criadas.

Publicidade
Compartilhe: