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Dia do Pastel, 4 de outubro – pastel de queijo brasileiro é destaque em ranking mundial de gastronomia

  • outubro 3, 2025
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Pastel de queijo brasileiro celebra o Dia do Pastel em 4 de outubro com reconhecimento internacional no TasteAtlas e raízes na cultura popular.

Dia do Pastel, 4 de outubro – pastel de queijo brasileiro é destaque em ranking mundial de gastronomia

O Brasil celebra em 4 de outubro o Dia do Pastel com uma conquista especial: o pastel de queijo brasileiro entrou no Top 10 mundial do TasteAtlas, ocupando a oitava posição entre os melhores quitutes de queijo. Símbolo da culinária popular, o pastel é lembrado como memória afetiva e presença marcante em feiras e ruas. De origem asiática, ele ganhou identidade nacional a partir da década de 1950 em São Paulo e, desde então, se tornou tradição acompanhada de caldo de cana. Além disso, o pastel apresenta diversidade regional, variando os queijos conforme os estados, e se reinventa em versões vegetarianas, doces e gourmet. A especialista Katia Yoshihara destaca que o segredo do preparo está na massa crocante e na fritura perfeita, reforçando o valor cultural e gastronômico do pastel de queijo.

Reconhecimento internacional do sabor brasileiro

Em 4 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Pastel. Neste ano, a data trouxe uma novidade saborosa: o pastel de queijo conquistou a oitava posição em um ranking mundial do TasteAtlas, guia de gastronomia que elegeu os melhores quitutes com queijo no planeta. O clássico das feiras brasileiras foi o único representante nacional no Top 10.

Além disso, o reconhecimento reforça o pastel como símbolo da culinária popular e memória afetiva de várias gerações. “O pastel representa infância, visita à feira, almoço rápido na faculdade. É inclusivo, está em todas as classes sociais e se reinventa sem perder essência”, afirma Katia Yoshihara, professora de Gastronomia da Estácio.

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Raízes históricas do pastel brasileiro

De origem asiática, o pastel teria evoluído a partir do guioza japonês ou do rolinho primavera chinês. Entretanto, ganhou identidade nacional na década de 1950, quando feirantes descendentes de japoneses começaram a vendê-lo em São Paulo.

Segundo a especialista, sabor marcante, preparo rápido e preço acessível ajudaram a consolidar o pastel em feiras e festas. Com o tempo, ele virou par inseparável do caldo de cana e passou a ser um ritual das ruas brasileiras.

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Diversidade regional e identidade cultural

Além disso, o pastel de queijo ganhou diferentes versões no Brasil. Em São Paulo e Minas Gerais, é feito com muçarela pura ou queijo meia cura. No Nordeste, aparece com queijo coalho ou manteiga. Já no Sul, os queijos coloniais marcam presença, enquanto no Centro-Oeste surgem variações com pequi e pimenta.

“Essa adaptação mostra como o pastel carrega a identidade do Brasil em cada mordida”, destaca Katia.

Técnicas e preparo perfeito

Por fim, o preparo ideal exige técnica. A massa deve ser crocante por fora e leve por dentro, resultado da combinação de farinha de qualidade, cachaça e fritura em temperatura correta.

“O óleo deve estar a 180 °C. O de soja é recomendado pelo ponto de fumaça alto, assim como a gordura hidrogenada. Mas óleos como milho, algodão e girassol são neutros e também funcionam bem”, explica a professora.

Assim sendo, no Dia do Pastel, nada melhor do que celebrar o pastel de queijo, que uniu história, memória afetiva e agora reconhecimento internacional.

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