Esponja de pia: riscos à saúde e dicas de higiene

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A esponja de pia, usada diariamente nas cozinhas, pode ser um dos objetos mais contaminados de uma casa. Especialistas alertam que ela acumula bactérias em quantidade superior ao vaso sanitário e pode provocar doenças graves, como diarreia, vômitos, pneumonia e até infecções generalizadas. O biomédico Karwhory Lins recomenda trocar a esponja semanalmente e higienizá-la todos os dias, fervendo-a em água ou deixando-a em solução com água sanitária. Além disso, a orientação é separar o uso: uma esponja deve ser destinada apenas para pratos e talheres, enquanto outra deve ser utilizada para superfícies e outros utensílios, evitando a contaminação cruzada. Embora muitas famílias só troquem a esponja quando percebem desgaste, os especialistas reforçam que esse hábito pode ser perigoso. Cuidados simples garantem proteção e reduzem riscos à saúde da família.

Um dos objetos mais contaminados da casa

A esponja de pia pode parecer inofensiva, mas especialistas alertam que ela pode representar sérios riscos à saúde. Utilizada diariamente para lavar pratos, talheres e panelas, ela acaba se transformando em um ambiente ideal para a proliferação de micro-organismos. O biomédico Karwhory Lins, professor do curso de Biomedicina da Estácio, explica que uma esponja pode conter mais bactérias do que o próprio vaso sanitário de uma residência. Segundo ele, a troca semanal é essencial para evitar doenças que vão de diarreia e vômitos até casos graves de infecção generalizada.

Riscos da falta de troca frequente

De acordo com o especialista, a esponja úmida, em contato constante com restos de alimentos, cria condições perfeitas para bactérias se multiplicarem rapidamente. Quando reutilizada por semanas ou meses, esse item pode se transformar em um foco silencioso de contaminação cruzada. “A esponja é o objeto mais contaminado em um lar e pode disseminar diversos micro-organismos que causam pneumonia, tosse, febre e, em situações mais graves, podem levar o indivíduo à hospitalização”, destaca Lins.

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Quando trocar a esponja

Na prática, muitas famílias ainda não seguem uma rotina adequada de substituição. A enfermeira Vitória Lira, por exemplo, admite que só troca a esponja quando percebe desgaste visível. “Um, dois meses eu não tenho esse tempo certinho. Eu troco de acordo com o desgaste. Passou da hora já, e aí eu troco”, relata. Entretanto, segundo os especialistas, esse hábito pode representar um risco direto à saúde da família.

Como higienizar corretamente

Além de realizar a troca semanal, os especialistas recomendam higienizar a esponja diariamente. Métodos simples, como fervê-la por alguns minutos em água ou deixá-la imersa em solução de água sanitária diluída, ajudam a reduzir a carga bacteriana. Outro ponto importante é separar o uso: uma esponja deve ser destinada apenas à limpeza de pratos e talheres, enquanto outra deve ser reservada para superfícies e utensílios diferentes. Essa prática reduz a chance de contaminação cruzada.

Pequenas atitudes, grandes resultados

Ademais, manter uma rotina de limpeza e substituição da esponja pode evitar sérias complicações de saúde. O professor Karwhory Lins reforça que a prevenção está em atitudes simples, mas eficazes. “Trocar a esponja semanalmente e destiná-la para usos específicos faz toda a diferença na proteção da saúde da família”, conclui. Em resumo, o cuidado com a esponja de pia vai além da limpeza da cozinha: trata-se de uma medida fundamental de higiene e bem-estar para todos os moradores da casa.

Sofia Pinheiro

Estudante de Jornalismo e Marketing Digital, com experiência em comunicação, copywriting e produção de conteúdo.

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