Estado do Rio cria força-tarefa para monitorar risco de intoxicação por metanol
outubro 6, 2025
0
Secretaria Estadual de Saúde emite alerta aos 92 municípios e orienta a população sobre sintomas e prevenção; até o momento, não há casos confirmados.
Ler resumo da notícia
O Governo do Estado do Rio de Janeiro criou uma força-tarefa para monitorar possíveis casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. A iniciativa inclui a instauração de uma Sala de Situação, envio de alertas às UPAs e orientação aos 92 municípios, entre eles Nova Friburgo. O Instituto Estadual São Sebastião será a referência para tratamento, enquanto análises laboratoriais serão feitas pelo Lacen-RJ e Fiocruz. Os sintomas da contaminação surgem entre 12 e 24 horas após a ingestão e podem incluir visão turva e dor abdominal. Apesar da gravidade, não há casos confirmados no estado até o momento. A população deve evitar bebidas de procedência duvidosa e denunciar irregularidades.
Governo Estadual reforça prevenção e monitora municípios fluminenses, incluindo Nova Friburgo
O Governo do Estado do Rio de Janeiro instaurou, nesta sexta-feira (3), uma Sala de Situação para coordenar ações de vigilância e atendimento relacionadas a possíveis casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. A iniciativa preventiva, anunciada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), visa acompanhar a situação em tempo real e oferecer apoio técnico aos 92 municípios fluminenses, incluindo Nova Friburgo.
Além disso, durante a primeira reunião da força-tarefa, foram definidos protocolos de atendimento e fluxos de encaminhamento, baseados nas diretrizes do Ministério da Saúde. Até o momento, não há casos confirmados de intoxicação por metanol no estado.
Segundo o governador Cláudio Castro, a atuação do estado acontece de forma integrada entre a Saúde e a Defesa do Consumidor. “Estamos em alerta máximo, antecipando ações para garantir tranquilidade à população e apoiar os municípios nas fiscalizações. Lançamos uma cartilha para orientar sobre a segurança das bebidas que consomem. Qualquer irregularidade pode ser um sinal de adulteração”, declarou o governador.
Publicidade
QUER SABER MAIS NOTÍCIAS SOBRE NOVA FRIBURGO E REGIÃO? PARTICIPE DO NOSSO GRUPO DE WHATSAPP
Publicidade
Referência médica e orientações à população
O Instituto Estadual São Sebastião, localizado na Gamboa, foi definido como referência para o atendimento de possíveis casos suspeitos. Em paralelo, a SES-RJ enviou um alerta às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para reforçar a atenção médica diante dos sintomas característicos da contaminação por metanol.
De acordo com a secretária estadual de Saúde, Cláudia Mello, os sintomas podem surgir entre 12 e 24 horas após a ingestão da bebida contaminada. “Os sinais incluem visão turva, dor abdominal, desconforto gástrico e quadros de gastrite. É essencial que as equipes médicas estejam preparadas e que a população procure atendimento ao apresentar sintomas após o consumo de bebidas alcoólicas”, explicou.
Análises laboratoriais e reforço da vigilância
Posteriormente, as amostras de sangue coletadas em casos suspeitos serão analisadas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com foco na detecção da substância. Os produtos sob suspeita de adulteração serão encaminhados ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Publicidade
Alerta sobre o perigo do metanol
A SES-RJ reforça que o metanol é altamente tóxico, sendo frequentemente usado na adulteração de bebidas clandestinas. A substância, que também pode estar presente em solventes, combustíveis e produtos de limpeza, pode provocar cegueira irreversível e até levar à morte.
Assim sendo, a Secretaria de Estado de Saúde orienta que a população evite consumir bebidas de origem duvidosa e denuncie qualquer suspeita aos órgãos competentes. A medida visa proteger a saúde pública e impedir que casos de intoxicação por metanol ocorram em Nova Friburgo e nos demais municípios fluminenses.