Faixa 4: será que agora você entra no Minha Casa, Minha Vida?
abril 16, 2025
0
Governo lança nova Faixa 4 para ampliar acesso à casa própria entre famílias da classe média
Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida amplia acesso para a classe média
O programa habitacional Minha Casa Minha Vida passa a contar com uma nova modalidade. Agora, com a criação da Faixa 4, classe média incluída no programa passa a ter acesso facilitado à casa própria. A iniciativa atende famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
Publicidade
Publicidade
Condições ajustadas para a nova faixa de renda
Além disso, a Faixa 4 oferece financiamento com juros mais competitivos e prazos mais longos. Assim sendo, a proposta busca acomodar famílias que, apesar da renda média, ainda encontram dificuldades para financiar um imóvel nas condições atuais do mercado.
Por exemplo, um dos principais diferenciais dessa nova faixa é a possibilidade de financiar imóveis de maior valor. Isto é, imóveis que se adequem melhor ao padrão e às necessidades da classe média brasileira.
Subsídios ainda disponíveis, mas com ajustes
Não apenas isso, o programa continua oferecendo subsídios. Entretanto, esses auxílios são menores se comparados às faixas anteriores. Ainda assim, o valor repassado pelo governo serve como um apoio significativo para amortecer parte do custo total da casa própria.
Como resultado dessa nova medida, o governo amplia o alcance do Minha Casa Minha Vida. A expectativa é de que mais famílias consigam realizar o sonho da casa própria, especialmente em áreas urbanas com maior valorização imobiliária.
Por fim, a medida visa corrigir uma lacuna histórica. Até agora, famílias da faixa intermediária de renda muitas vezes não se enquadravam nem em programas sociais nem em condições vantajosas no setor privado. Com a Faixa 4, classe média incluída nesse contexto, garantindo maior inclusão habitacional.
Novas regras para o interior do país
O Conselho do FGTS também deu permissão para o governo ajustar o valor máximo dos imóveis a serem financiados em municípios de até 100 mil habitantes. A ideia é ajudar a “interiorizar” os investimentos do FGTS no financiamento habitacional.
Nesses locais, os novos limites serão deR$ 210mil aR$ 230 mil– um aumento de11%a16%em relação aos valores atuais.
As mudanças também incluem um ajuste para permitir que famílias com renda de atéR$ 4,7 mil(hoje, nas faixas de renda 1 e 2) possam adquirir imóveis com teto de financiamento da Faixa 3, com teto deR$ 350 mil.
De acordo com a decisão, isso poderá ser feito, mas o financiamento terá as condições da Faixa 3: juros entre7,66%e 8,16% ao ano sem acesso a descontos