Nova Friburgo e Teresópolis: patrimônio que gera futuro
Da mesma forma, Nova Friburgo e Teresópolis ganharam destaque no eixo História e Patrimônio. Ambas transformam seu legado arquitetônico e cultural em ativos vivos, que conectam passado e presente e abrem espaço para inovação.
Como resultado, esses municípios constroem uma identidade territorial baseada na memória, com potencial para impulsionar o turismo cultural, a economia criativa e políticas de valorização do patrimônio.
Entretanto, Petrópolis lidera no eixo do Conhecimento, por sua economia diversificada e vocação tecnológica. A cidade abriga o Serratec, parque tecnológico da Serra, além de setores como tecnologia, moda, mobiliário e construção civil.
Como o Mapa Rio Soft Power foi construído
A título de exemplo, o Mapa utilizou dez indicadores principais, entre eles: PIB, PIB per capita, IDH, densidade empresarial, densidade acadêmica, ativos tangíveis e intangíveis, presença de indústrias criativas e articulações locais. Esses dados foram cruzados com elementos históricos, culturais e simbólicos.
Ademais, o estudo se inspira em índices internacionais, como o Global Soft Power Index e o Nation Brands Index, adaptando-os à realidade fluminense.
De acordo com Oswaldo Neto, analista da Firjan, a pesquisa mede a reputação como vetor de transformação social e econômica.
Influência como estratégia de futuro
Enquanto isso, cidades como Niterói, Angra dos Reis, Petrópolis e Nova Friburgo lideram o ranking do chamado Soft Power influente, com alta capacidade de projetar valores, atrair investimentos e gerar inovação.
Por fim, o estudo busca orientar políticas públicas, negócios e iniciativas de desenvolvimento territorial. Ao considerar o poder da identidade e da cultura como ferramentas econômicas, o Mapa propõe que o Rio de Janeiro transforme sua reputação em estratégia.
Dessa forma, Nova Friburgo assume papel de protagonismo entre as cidades fluminenses, ao usar seu patrimônio, história e criatividade como motores de influência e desenvolvimento.