Mais 4 casos de metanol são descartados pela SES-RJ
outubro 20, 2025
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Dos 17 casos suspeitos de intoxicação por metanol investigados pela SES-RJ, 15 já foram descartados. Estado segue monitorando dois pacientes.
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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) descartou mais quatro casos suspeitos de intoxicação por metanol, totalizando 15 exclusões entre os 17 investigados. Os pacientes, localizados em cidades como São Pedro da Aldeia, Cabo Frio e Niterói, apresentaram resultados laboratoriais negativos. Dois casos seguem em análise. A SES-RJ, desde o início do mês, atua intensamente na orientação sobre o consumo de bebidas alcoólicas, especialmente destiladas. A rede de saúde estadual está preparada para o atendimento, com estoque de antídotos e medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde. A Unicamp atua como referência na análise das amostras. A Secretaria reforça a importância de procurar atendimento médico imediato ao surgirem sintomas como visão turva e dores gástricas, já que a intoxicação por metanol pode causar consequências graves, como cegueira e morte. A população deve seguir vigilante e cautelosa.
Casos investigados somam 17, sendo 15 já eliminados após exames laboratoriais. Estado segue vigilante quanto à intoxicação por metanol.
Em primeiro lugar, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) descartou, no sábado (18/10), a possibilidade de intoxicação por metanol em mais quatro casos analisados. Os exames laboratoriais das amostras não detectaram a presença da substância nos pacientes.
Ao todo, o estado investigou 17 notificações relacionadas à possível exposição ao metanol. Dessas, 15 já foram descartadas pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs/SES-RJ), que acompanha o quadro clínico dos pacientes desde o início das suspeitas.
Além disso, entre os quatro casos mais recentes descartados, dois ocorreram em São Pedro da Aldeia, um em Cabo Frio e outro em Niterói. Apesar disso, dois casos ainda permanecem sob investigação: um em Cabo Frio e outro em São João de Meriti.
A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, destacou a importância da vigilância contínua. “A notícia é um alívio, mas continuamos atentos e vigilantes. Orientamos a população a ficar alerta. Caso apareçam sintomas suspeitos após a ingestão de bebidas alcoólicas, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente”, reforçou.
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Sintomas e riscos do metanol
Os principais sintomas de intoxicação por metanol são visão turva, desconforto gástrico e gastrite. Em situações mais graves, a substância pode causar cegueira irreversível ou até mesmo óbito. Portanto, diante de sinais como esses, é necessário procurar uma unidade de saúde imediatamente.
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Ações do Estado frente aos casos
Desde o início de outubro, quando surgiu a primeira suspeita de metanol no estado, a SES-RJ iniciou ações emergenciais de orientação. Primeiramente, passou a informar a população sobre os cuidados no consumo de bebidas alcoólicas, especialmente as destiladas, que oferecem maior risco de adulteração.
Além disso, as unidades de saúde estaduais receberam diretrizes claras sobre os sintomas e o tratamento para casos suspeitos. Os municípios foram instruídos a encaminhar as amostras ao Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), que colabora com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), referência nacional na detecção de metanol.
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Estoque de antídotos e estrutura hospitalar
Ainda mais, a SES-RJ recebeu do Ministério da Saúde lotes de etanol farmacêutico e do antídoto fomepizol para uso nos pacientes afetados. Os medicamentos foram destinados ao Hospital Estadual Anchieta, referência no estado para intoxicações do tipo. Como reforço, a Secretaria adquiriu um lote adicional de antídotos para ampliar a capacidade de resposta em caso de novos pacientes.
Por fim, embora os descartes tragam alívio, a intoxicação por metanol continua sendo uma preocupação real. A SES-RJ segue alerta para novas notificações e reforça a importância da vigilância, prevenção e resposta rápida diante de qualquer sinal suspeito.