Nova variante XEC da Covid-19 é detectada no Rio; Veja o que se sabe até o momento
- outubro 15, 2024
- 0
Até outubro de 2024, mais de 700 mil pessoas perderam suas vidas em decorrência da doença no Brasil
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro anunciou na tarde da última segunda, dia 14, a detecção de dois casos da nova linhagem XEC do vírus Sars-CoV-2, responsável pela Covid-19.
Ambos os infectados são moradores da capital fluminense e não possuem histórico recente de viagens internacionais, sugerindo que a transmissão ocorreu dentro do próprio estado.
Esses casos foram identificados como parte de um monitoramento de rotina realizado pelo Centro de Informação Estratégica e Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES-RJ, que seleciona aleatoriamente amostras para exames genéticos.
Os pacientes são um homem de 45 anos e uma mulher de 61 anos, que apresentaram sintomas gripais leves, similares aos de um resfriado comum.
O primeiro começou a manifestar os sintomas em 9 de setembro, enquanto a segunda, em 11 de setembro.
Ambos se recuperaram sem complicações graves, o que tem sido uma característica comum das variantes mais recentes da Covid-19, em especial entre pessoas vacinadas.
A nova linhagem XEC ainda está em fase de monitoramento para que se entenda melhor seu comportamento, incluindo sua capacidade de transmissão e os riscos que pode representar, sobretudo em populações mais vulneráveis.
Apesar da gravidade da pandemia ter diminuído consideravelmente com o avanço da vacinação, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro mantém uma rede de vigilância ativa, especialmente por meio do Centro de Inteligência em Saúde (CIS), que acompanha indicadores como a incidência de sintomas gripais e a demanda por leitos hospitalares.
Até o momento, a população é orientada a seguir com as medidas preventivas habituais, como higienização frequente das mãos e uso de máscaras em locais de maior risco, além de garantir que a vacinação esteja em dia.
Covid-19 no Brasil: três anos de pandemia e os desafios da vacinação
A pandemia da Covid-19, causada pelo vírus Sars-CoV-2, teve início em dezembro de 2019, quando os primeiros casos foram detectados em Wuhan, na China.
A partir de março de 2020, a doença se espalhou globalmente, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar a emergência internacional.
No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em fevereiro de 2020, e, desde então, o país enfrentou uma das maiores crises sanitárias de sua história.
O impacto foi devastador: até outubro de 2024, mais de 700 mil brasileiros perderam suas vidas em decorrência da doença, enquanto o número de mortes no mundo ultrapassou 6,9 milhões.
Em meio a esse cenário trágico, cientistas em todo o mundo começaram a trabalhar intensamente no desenvolvimento de vacinas, que surgiram como a principal ferramenta para conter o avanço do vírus.
As primeiras vacinas contra a Covid-19 começaram a ser aplicadas em caráter emergencial no final de 2020, trazendo esperança e, com o tempo, uma redução significativa no número de casos graves e mortes.
Mesmo assim, a vigilância permanece essencial para monitorar novas variantes e manter a população protegida.
A redação de jornalismo da TV Zoom, em Nova Friburgo, é dedicada à produção de notícias locais com ética e agilidade, cobrindo temas variados e utilizando mídias digitais para rápida disseminação de informações.