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Operação conjunta mira irregularidades nas licitações do Hospital Raul Sertã e outros crimes

  • março 15, 2023
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A “Operação Baragnose” – conjunta envolvendo a Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal – começou a investigar, nesta quarta-feira, 15, uma possível organização criminosa

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Operação conjunta mira irregularidades nas licitações do Hospital Raul Sertã e outros crimes

A “Operação Baragnose” – conjunta envolvendo a Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal – começou a investigar, nesta quarta-feira, 15, uma possível organização criminosa acusada de fraudar licitações referentes ao fornecimento de comida ao Hospital Municipal Raul Sertã. A investigação trata-se do tempo de gestão do poder público passado.

Entre as acusações, existe a possibilidade de crimes de corrupção passiva de servidores públicos e de agentes políticos, corrupção ativa, associação criminosa e peculato. Também pode ter havido o favorecimento de uma empresa e sua atual sucessora na contratação de serviços pela administração pública anterior. Isso se deu através de sucessivos contratos emergenciais supostamente ilícitos.

Essa operação, com mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Nova Friburgo, a pedido do Ministério Público Federal do Município, investigou dez pessoas em Nova Friburgo, três na Capital Fluminense e uma em Duas Barras. Também houve 18 mandados de busca e apreensão em endereços de investigados e empresas possivelmente ligadas ao esquema.

Está havendo o rastreamento do patrimônio e dos rendimentos obtidos, assim como a coleta de dados esclarecedores da situação econômica das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.

Os investigados:

Segundo o portal Ecosserano, agentes da Polícia Federal foram à casa do vereador Christiano Huguenin, para coletar informações sobre uma empresa de gás que ele possui. Contudo, não havia o teor da denúncia no mandado.

Já a Prefeitura de Nova Friburgo informou que “não foi alvo de nenhuma operação policial nesta quarta-feira, 15. Inclusive, nenhum setor ou servidor da atual gestão foi alvo de qualquer operação. Os órgãos federais apuram, na verdade, denúncias relacionadas à gestão passada”.

O ex-prefeito Renato Bravo, que esteve à frente do poder público no período alvo da investigação, ainda não retornou ao nosso contato.

Foto: Receita Federal

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