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PF e CGU investigam desvio de verbas da saúde em municípios do RJ

  • setembro 10, 2025
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Operação Antracito apura fraudes em contratos do SUS com organização social que movimentou R$ 1,6 bilhão no estado do Rio de Janeiro.

PF e CGU investigam desvio de verbas da saúde em municípios do RJ

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram nesta quarta-feira (10) a Operação Antracito, que investiga o desvio de recursos federais destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios do Rio de Janeiro. Auditorias apontam que uma organização social (OS) movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 91 milhões federais, em contratos de gestão com diversas prefeituras. Parte dos serviços contratados não teria sido executada, e empresas recém-criadas ligadas aos sócios da OS foram beneficiadas. A Justiça autorizou 16 mandados de busca e apreensão, cumpridos por 56 policiais federais e 10 auditores da CGU. Os investigados poderão responder por crimes como peculato, associação criminosa e lavagem de capitais. A CGU alerta que o desvio de recursos da saúde agrava a vulnerabilidade da população. Denúncias podem ser feitas de forma anônima na plataforma Fala.BR.

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PF e CGU investigam desvio de verbas da saúde em municípios do RJ

Operação Antracito apura fraudes em contratos do SUS com organização social que movimentou R$ 1,6 bilhão no estado do Rio de Janeiro.

Operação Antracito apura fraudes na saúde do Rio

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, nesta quarta-feira (10/9), a Operação Antracito, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas públicas federais da saúde em municípios do estado do Rio de Janeiro.

A ação ocorre na capital e em cidades como Cachoeiras de Macacu, Niterói, São Gonçalo, Rio Bonito, Saquarema, Santa Maria Madalena, Cordeiro, Quissamã e Duque de Caxias.

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Esquema teria desviado R$ 91 milhões

De acordo com a apuração, o desvio ocorreu em contratos de gestão firmados por prefeituras com uma organização social (OS), que subcontratava empresas recém-constituídas e ligadas aos próprios sócios da entidade.

Auditorias da CGU e do TCE-RJ apontaram irregularidades como:

  • ausência de seleção transparente nas contratações;

  • indícios de contratos direcionados;

  • falta de comprovação da prestação dos serviços contratados.

O montante dos contratos chega a R$ 1,6 bilhão, sendo cerca de R$ 91 milhões de recursos federais.

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Mandados e crimes investigados

A Justiça Federal em Campos dos Goytacazes autorizou o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas.

Participam da operação 56 policiais federais e 10 auditores da CGU.

Os investigados poderão responder por crimes como:

  • peculato,

  • associação criminosa,

  • lavagem de capitais.

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Impactos e denúncias

Segundo a CGU, o desvio de recursos públicos do SUS agrava o cenário da saúde pública e prejudica diretamente a população mais vulnerável, que depende do atendimento gratuito.

A Ouvidoria-Geral da União mantém a plataforma Fala.BR para denúncias anônimas de irregularidades.

Para registrar, basta selecionar a opção “Operações CGU”, informar o nome da operação e o estado em que foi realizada.

A Operação Antracito mostra o esforço conjunto da PF e da CGU no combate à corrupção e à má gestão de recursos da saúde, reforçando a importância de fiscalização permanente.

Fontes: Agência Brasil e Agência Gov.

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