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Planos de saúde devem cobrir Implanon a partir desta segunda (1º)

  • setembro 2, 2025
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Nova regra garante acesso ao Implanon pelos planos de saúde para mulheres entre 18 e 49 anos, com impacto na saúde reprodutiva e prevenção.

Planos de saúde devem cobrir Implanon a partir desta segunda (1º)

Planos de saúde devem cobrir Implanon a partir desta segunda (1º)

Nova obrigatoriedade para planos de saúde

Implanon nos planos de saúde começa a ser realidade a partir desta segunda-feira (1º). A partir de agora, operadoras são obrigadas a incluir o implante subdérmico de etonogestrel – conhecido como Implanon – na cobertura para mulheres de 18 a 49 anos. A decisão foi aprovada pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e publicada em agosto.

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Implantação pelo SUS também está em curso

Antes de tudo, é importante lembrar que o Ministério da Saúde também anunciou, em julho, a oferta do Implanon pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o ministério, o método é vantajoso por sua longa duração – até três anos – e por sua eficácia superior aos métodos orais e injetáveis.

Além disso, o governo prevê a distribuição de 1,8 milhão de implantes até 2026, sendo 500 mil ainda em 2025. O investimento total será de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o Implanon custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil na rede privada.

Redução da mortalidade materna

O acesso a contraceptivos de longa duração contribui diretamente para a diminuição da mortalidade materna. De acordo com o Ministério da Saúde, essa política está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Como resultado, o governo assumiu o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade entre mulheres negras até 2027.

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Como funciona o Implanon

Para começar, o Implanon é um implante subdérmico que atua no organismo por até três anos, sem necessidade de manutenção. Após esse período, deve ser retirado. Caso a mulher deseje, pode inserir um novo dispositivo imediatamente.

Por exemplo, ao contrário dos anticoncepcionais orais e injetáveis, o Implanon não depende do uso contínuo ou correto por parte da usuária. Tal como o DIU de cobre, ele pertence à categoria dos contraceptivos reversíveis de longa duração (Larc), os mais eficazes no planejamento reprodutivo.

Logo depois da retirada do Implanon, a fertilidade da mulher retorna com rapidez, de acordo com informações do Ministério da Saúde.

Avanço no acesso a métodos contraceptivos

Por fim, a obrigatoriedade da cobertura do Implanon nos planos de saúde representa um avanço importante para o acesso à saúde reprodutiva no Brasil, inclusive em Nova Friburgo. Implanon nos planos é um marco no combate à gravidez não planejada e na promoção do planejamento familiar seguro e eficaz.

Fonte: Agência Brasil

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