Lançado pelo governo em 5 de junho, o programa de descontos para incentivar o mercado de automóveis brasileiro, que possui grande influência na economia do país, alcançou os R$ 320 milhões gastos, ou 64% dos R$ 500 milhões destinados pela gestão federal. O balanço foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta segunda-feira, 19.
O ritmo acelerado de desembolso do programa, se for mantido, pode fazer com que o dinheiro disponível acabe ainda nesta semana. Segundo a pasta, as marcas do grupo Stellantis lideram o uso de verba estatal com R$ 130 milhões usados pelas marcas Jeep e Fiat e R$ 40 milhões por Peugeot e Citroën. A Volkswagen usou R$ 50 milhões e a Renault, R$ 40 milhões.
Os descontos patrocinados pelo governo vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil e são válidos para veículos novos com preços de mercado até R$ 120 mil. No total, são 233 versões e 31 modelos com descontos que podem chegar ao percentual máximo.
Algumas montadoras aplicaram descontos adicionais por conta própria. Além dos R$ 500 milhões para carros, o governo também destinou R$ 700 milhões para caminhões, que já foram usados 14% e R$ 300 para ônibus, já consumidos 43% dos recursos.
Os descontos do governo são dados segundo critérios que avaliam a eficiência energética, o tipo de combustível, a nacionalização e o preço do veículo.
Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a previsão do programa de descontos é de duração de um mês. Além disso, na última quinta-feira, após a reunião ministerial que durou mais de nove horas, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, negou qualquer possibilidade de prorrogação do benefício.
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