O juiz titular da 2ª Vara Criminal de Nova Friburgo, Marcelo Alberto Chaves Villas, aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual que torna Karla Cordeiro ré no processo que investiga as declarações da religiosa durante culto em uma igreja da cidade. Na decisão, o juiz ressalta que a fala de Karla ultrapassa os limites da liberdade de expressão.
“O discurso perpassa a noção inicial de que a intenção da agente seria, de fato, de induzir ou de incitar a discriminação ou preconceito de raça e cor, bem como o preconceito ou a discriminação de grupos identificados pelo ponto comum da vulnerabilidade com o movimento LGBTQIA+”, declarou o magistrado.
A acusação é de racismo qualificado, caracterizada pela tentativa de atacar a honra ou imagem de uma pessoa ou grupo, fazendo declarações de cunho preconceituoso, o que pode levar à pena de 1 a 5 anos de prisão e multa.
Por Juan Victor
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