SUS começa unificação de cadastro com CPF dos pacientes
- setembro 17, 2025
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Cadastro do SUS será unificado ao CPF dos usuários, com base de dados totalmente integrada até dezembro de 2026, segundo o Ministério da Saúde.
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O Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou a unificação dos cadastros de usuários com o CPF, que passa a ser o identificador único no lugar do antigo número do Cartão SUS. A mudança, anunciada pelo Ministério da Saúde e pelo MGI, prevê que todos os sistemas do SUS utilizem o CPF até dezembro de 2026. Cerca de 111 milhões de cadastros serão inativados durante o processo de higienização da base nacional. Até agora, 246 milhões já foram vinculados ao CPF. Pacientes sem o documento continuarão sendo atendidos, inclusive com um cadastro provisório válido por um ano. Povos indígenas, estrangeiros e ribeirinhos seguirão registrados com base complementar. A unificação permitirá maior integração entre sistemas, redução de desperdícios e melhor acompanhamento das políticas públicas de saúde.
O Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou um processo nacional de unificação de cadastro com o CPF dos usuários. A mudança foi anunciada nesta terça-feira (16) pelos ministérios da Saúde e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), e prevê que o Cartão Nacional de Saúde passe a usar exclusivamente o CPF como identificador.
Higienização dos dados e base integrada
O governo está realizando uma higienização da base de cadastros do SUS, chamada CadSUS. Desde julho, 54 milhões de cadastros foram suspensos. A expectativa é inativar 111 milhões de registros até abril de 2026.
Ao todo, a base de cadastros caiu de 340 milhões para 286,8 milhões ativos. Desses, 246 milhões já estão vinculados ao CPF. Os 40,8 milhões restantes estão sob análise para inativação por inconsistência, duplicidade ou ausência do documento.
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Transição será gradual e ninguém ficará sem atendimento
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pacientes sem CPF continuarão a ser atendidos normalmente. Além disso, haverá um cadastro temporário válido por um ano para casos emergenciais, como atendimentos de urgência ou pessoas sem documentação no momento da consulta.
Populações que não utilizam CPF, como estrangeiros, indígenas e ribeirinhos, seguirão identificadas por um Cadastro Nacional de Saúde complementar.
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Integração com a Receita Federal e outros sistemas
A interoperabilidade entre o CadSUS e a base de dados da Receita Federal tornou possível o uso do CPF como identificador único. Como resultado, será possível acessar histórico de vacinas, medicamentos do Farmácia Popular, exames e atendimentos com mais facilidade.
Além disso, a base será integrada à Infraestrutura Nacional de Dados (IND), permitindo cruzamento com informações de outros órgãos, como IBGE e CadÚnico, sem comprometer a privacidade.
Sistema será 100% integrado até dezembro de 2026
Segundo o cronograma, pactuado com o Conass e o Conasems, todos os sistemas do SUS, incluindo o prontuário eletrônico e registros de mortalidade, serão adaptados para o uso do CPF até dezembro de 2026.
Por fim, o governo afirma que a medida trará ganhos em gestão, evitará desperdícios e melhorará o monitoramento de políticas públicas em saúde.
Fonte: Agência Brasil
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Jornalista com experiência em assessoria de imprensa, telejornalismo e Webwriting
