Segurança do Pix: Banco Central restringe chaves, saiba o motivo:
- março 7, 2025
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Novas diretrizes buscam impedir fraudes e garantir a integridade das transações
O Banco Central (BC) implementou novas diretrizes para fortalecer a segurança do Pix. Agora, as instituições financeiras devem excluir chaves Pix associadas a CPFs e CNPJs com situação cadastral irregular na Receita Federal. Essa mudança busca impedir que golpistas utilizem informações inválidas para movimentar dinheiro no sistema de pagamentos instantâneos.
Desde o lançamento do Pix, em 2020, muitos criminosos exploraram brechas para cometer fraudes. No entanto, o Banco Central tem ajustado as regras para dificultar essas ações e tornar as transações mais confiáveis.
As instituições financeiras precisam garantir que os dados das chaves Pix estejam alinhados com os registros da Receita Federal. Caso encontrem divergências, devem solicitar a correção ou excluir a chave do sistema.
Essa exigência afeta principalmente empresas que alteraram sua razão social ou pessoas físicas que atualizaram seus documentos, como no caso de mudanças de nome após o casamento. Portanto, os usuários devem manter seus dados sempre atualizados para evitar transtornos ao usar o Pix.
Além disso, o Banco Central restringiu a edição de informações associadas a chaves aleatórias e de e-mail. Essa decisão dificulta ações fraudulentas, pois impede que criminosos alterem dados vinculados a contas já registradas.
Com essa mudança, as instituições financeiras precisarão adotar critérios mais rigorosos para permitir alterações. Dessa forma, o sistema se torna mais seguro e transparente para todos os usuários.
Outro aprimoramento importante envolve a devolução de valores transferidos indevidamente. Agora, quem enviar dinheiro para a conta errada poderá solicitar o estorno de maneira mais ágil. Antes, esse processo dependia da boa vontade do recebedor. Com a nova regra, as instituições financeiras devem facilitar a devolução.
Além disso, o Banco Central determinou que os bancos aumentem a fiscalização sobre transações suspeitas. Assim sendo, golpes como o “Pix falso” terão menos chances de ocorrer, tornando o ambiente digital mais seguro.
O Pix revolucionou os pagamentos no Brasil e se tornou uma ferramenta essencial para milhões de pessoas. No entanto, sua popularidade também atrai criminosos. Para combater fraudes e garantir transações mais seguras, o Banco Central tem aperfeiçoado as regras.
Portanto, os usuários devem manter seus dados atualizados na Receita Federal e acompanhar as novas diretrizes. Dessa forma, evitam problemas e continuam aproveitando a praticidade do Pix sem preocupações.
Jornalista com experiência em assessoria de imprensa, telejornalismo e Webwriting