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Inea resgata mais de 800 animais silvestres em megaoperação no RJ

  • setembro 19, 2025
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Operação São Francisco resultou no resgate de 800 animais silvestres e desarticulou quadrilha que atuava há décadas no tráfico de fauna.

Inea resgata mais de 800 animais silvestres em megaoperação no RJ

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) participou da maior operação contra o tráfico de animais já realizada no Brasil, a Operação São Francisco. A ação resultou no resgate de mais de 800 animais silvestres, incluindo espécies ameaçadas de extinção, como papagaio-do-peito-roxo, jandaia e bicudo. Os animais passaram por triagem na Cidade da Polícia e foram encaminhados para o centro de reabilitação em Seropédica. Parte deles já foi devolvida à natureza, enquanto os debilitados seguem em tratamento. A operação, coordenada pela DPMA com apoio do Inea, cumpriu 40 mandados de prisão e 270 de busca, desarticulando uma quadrilha que atuava no tráfico de fauna há décadas. Além dos animais, foram apreendidas armas, munições e dinamites. O secretário de Estado do Ambiente, Bernardo Rossi, destacou que o Rio de Janeiro não será conivente com crimes ambientais.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) teve papel fundamental na Operação São Francisco, considerada a maior já realizada no Brasil contra o tráfico de animais. A ação ocorreu na última terça-feira (16), quando mais de 800 animais foram resgatados em diferentes regiões do Rio de Janeiro.

Após avaliação inicial na Cidade da Polícia, em Del Castilho, os animais foram catalogados e encaminhados ao centro de triagem de Seropédica, administrado em parceria pelos governos estadual e federal, para receber cuidados e iniciar a reabilitação.

Resgate e identificação das espécies

Especialistas em fauna do Inea atuaram na identificação das espécies resgatadas, organizando a logística para que cada animal recebesse tratamento adequado. Agentes de fiscalização ambientais também estiveram presentes para detectar documentos falsos usados pela quadrilha e aplicar multas aos envolvidos.

Entre os animais estavam espécies ameaçadas de extinção, como o papagaio-do-peito-roxo, a jandaia e o bicudo. Segundo as investigações, araras eram negociadas por até R$ 5 mil em feiras clandestinas.

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Destino dos animais

De acordo com o Inea, os indivíduos saudáveis e recém-capturados foram soltos imediatamente na natureza. Já os debilitados seguiram para espaços de reabilitação e, dependendo da evolução, poderão ser reintroduzidos em seus habitats ou encaminhados para zoológicos autorizados.

“Não se trata apenas de resgatar, mas de garantir atendimento adequado e dar a cada animal a chance real de voltar à natureza”, explicou Cleber Ferreira, diretor de Biodiversidade do Inea.

Estrutura da operação

A operação, coordenada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) em parceria com o Inea, contou com mais de mil agentes. Foram cumpridos 40 mandados de prisão e 270 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Além dos animais, a polícia apreendeu armas, munições e até dinamites. A quadrilha investigada atuava de forma sistemática havia décadas, utilizando caçadores, atravessadores e falsificadores para abastecer feiras ilegais.

“Esses animais estavam em um verdadeiro corredor da morte. O Rio de Janeiro não será território livre para o tráfico de fauna”, afirmou o secretário estadual do Ambiente, Bernardo Rossi.

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Megaoperação contra o tráfico de fauna

Por fim, a Operação São Francisco é resultado de mais de um ano de investigações e deve ter novos desdobramentos. Para os órgãos ambientais, a ação representa um marco no enfrentamento do tráfico de animais e no fortalecimento da preservação da biodiversidade.

Tráfico de animais segue sendo uma das principais ameaças à fauna brasileira, e operações como essa são essenciais para reduzir os impactos do crime organizado na natureza.

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