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Vacina 100% nacional contra covid deve chegar ao SUS no 1º semestre de 2026

  • outubro 16, 2025
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Ministra Luciana Santos afirma que vacina SpiN-TEC está em fase final de testes e será produzida com tecnologia e empresas totalmente brasileiras.

Vacina 100% nacional contra covid deve chegar ao SUS no 1º semestre de 2026

A vacina SpiN-TEC, primeiro imunizante 100% brasileiro contra a covid-19, deve ser disponibilizada pelo SUS no primeiro semestre de 2026. Desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a vacina recebeu investimento de R$ 140 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da RedeVírus. A ministra Luciana Santos informou que o imunizante está na fase final de testes clínicos, e os resultados demonstram segurança. A produção será feita integralmente no Brasil: o insumo farmacêutico ativo será produzido pela empresa Libbs, e o envase, por uma fabricante mineira. A expectativa é que a vacina entre com pedido de validação junto à Anvisa em breve. A nova vacina deve fortalecer a autonomia científica do país e garantir acesso gratuito à população, inclusive em cidades como Nova Friburgo, que enfrentaram grandes impactos durante a pandemia.

Vacina 100% nacional contra covid deve chegar ao SUS no 1º semestre de 2026

A vacina nacional contra a covid-19, chamada SpiN-TEC, poderá estar disponível para a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ainda no primeiro semestre de 2026. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (16), pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra.

Produção brasileira com investimento público

A vacina foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O governo investiu cerca de R$ 140 milhões por meio da RedeVírus, apoiando desde a fase pré-clínica até os estudos clínicos de fase 3.

Além disso, a ministra destacou que os testes clínicos demonstraram que a vacina é segura. O primeiro artigo científico com os resultados de segurança foi publicado no início de outubro, marcando um passo importante no desenvolvimento do imunizante.

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Etapas finais antes da liberação

Logo depois da conclusão dos estudos, a solicitação de aprovação será enviada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo Luciana Santos, o processo de validação está em preparação e será conduzido conforme os critérios técnicos exigidos.

Produção 100% nacional

Outra informação importante é que toda a cadeia de produção será feita em território nacional. O insumo farmacêutico ativo (IFA) será fabricado pela empresa brasileira Libbs, localizada em São Paulo. Já o envase da vacina será feito por uma indústria de Minas Gerais, também nacional.

Tecnologia nacional e soberania científica

A ministra ressaltou que a vacina representa um marco da soberania científica brasileira. “É um orgulho nacional. Tudo está sendo feito aqui, com tecnologia e empresas brasileiras”, afirmou.

A chegada da vacina nacional ao SUS reforça o compromisso do país com a ciência, a saúde pública e o desenvolvimento tecnológico. Municípios como Nova Friburgo, que enfrentaram desafios significativos durante a pandemia, também se beneficiarão diretamente dessa conquista.

Fonte: Agência Brasil

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