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Caso de discriminação na creche Leda Tavares: acusadas começam a ser ouvidas

  • agosto 31, 2023
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As servidoras que praticaram o ato criminoso contra o estudante de apenas 3 anos começaram a prestar depoimento nesta quarta-feira, 30.  Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)

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Caso de discriminação na creche Leda Tavares:  acusadas começam a ser ouvidas
As servidoras que praticaram o ato criminoso contra o estudante de apenas 3 anos começaram a prestar depoimento nesta quarta-feira, 30. 

Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil investigam o caso de bullying e discriminação cometido por seis profissionais contra um aluno de 3 anos do Centro Municipal de Educação Infantil Professora Leda Tavares Moreira, no bairro Vila Nova. Segundo a denúncia, as servidoras fizeram um bolão  sobre o peso da criança, e seria paga uma quantia em dinheiro para quem acertasse quantas arrobas a criança pesava. A unidade  é usada para pesar cabeças de bois.

Segundo a denúncia da vereadora Priscilla Pitta (Cidadania), as pessoas envolvidas são a diretora e seis auxiliares, que teriam doado R$ 10 reais cada para a aposta. A criança foi conduzida até a cozinha da escola e obrigada a se pesar na balança.

De acordo com o MP, a Promotoria da Infância e da Juventude de Nova Friburgo teve conhecimento do episódio no último dia 14 de agosto. Um PAD , procedimento administrativo foi instaurado para apurar os fatos e, por envolver um menor, fomos informados por nota que a investigação tramita em sigilo. A 151ª DP também instaurou um inquérito policial e as profissionais que praticaram o ato criminoso contra o estudante começaram a prestar depoimento nesta quarta-feira, 30. 

A Secretaria de Educação informou que esteve na unidade realizando o acolhimento e prestou o apoio necessário à mãe do aluno. “É importante destacar também que a referida denúncia foi encaminhada para a direção escolar, que retornou informando sua versão dos fatos e, imediatamente, foi exonerada a pedido de sua função. Sendo assim, a equipe da Secretaria Municipal de Educação deu todo o respaldo administrativo para a continuidade da gestão escolar e acompanhamento dos servidores e estudantes na escola”.

A Secretaria Municipal de Educação que nos informou ainda que ‘‘Abre os devidos procedimentos administrativos, sempre que recebe denúncias dessa natureza, para apurar e permitir a defesa prévia dos envolvidos. Depois do trâmite formal do processo administrativo disciplinar (PAD) concluído pela Comissão de Inquérito, cópias são encaminhadas apenas aos órgãos de fiscalização como Ministério Público, Polícia Civil, Conselho de Educação e, eventualmente quando necessário, ao Conselho Tutelar.

A Prefeitura reitera ainda que de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e por se tratar da proteção ao menor, detalhes das apurações feitas pelo PAD não são divulgados. Acrescenta ainda que repudia todo tipo de abuso ou assédio no ambiente escolar e que o compromisso primordial é a proteção e defesa dos seus alunos.”

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