Na última quinta-feira, 28, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, admitiu a possibilidade da prorrogação do Auxílio Emergencial, denominado “coronavoucher”, para trabalhadores informais, microempresários individuais e pessoas de baixa renda por causa da pandemia do novo coronavírus.
Segundo o secretário, o programa “é muito caro” e pode vir sofrer redução de valor. Durante a audiência virtual da Comissão Mista, destinada a acompanhar a atuação do governo durante a pandemia, muitos internautas e senadores o questionaram sobre um possível prologamento do auxílio.
O secretário afirmou que “muito provavelmente sim (será prolongado), mas com outro perfil, com outro formato. É um programa valiosíssimo, de alta efetividade, mas também é um programa caro — custa, em média, nesses três meses, algo como R$ 51,5 bilhões, que, portanto, é um valor muito alto. Não cabe uma extensão muito prolongada nas nossas contas. Veremos uma maior efetividade e usaremos certamente o Bolsa Família, como o ministro Paulo Guedes já mencionou, como referência”.
O benefício já é pago em três parcelas de R$ 600 (mães chefes de famílias recebem R$ 1.200). O Projeto de Lei 2.825/2020, determina a prorrogação por mais três meses do pagamento do auxílio emergencial, mas alguns senadores questionaram se o governo propõe a redução do benefício para R$ 200, conforme algumas informações, o que não foi descartado pelo secretário da Fazenda. O valor, assim, ficaria próximo ao teto que é pago por família no Bolsa Família: R$ 205,00.
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