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Dia Nacional da Luta contra o Analfabetismo reforça desafios no Brasil

  • setembro 8, 2025
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Instituições reforçam a importância da alfabetização como direito básico e ferramenta essencial para cidadania e inclusão social.

Dia Nacional da Luta contra o Analfabetismo reforça desafios no Brasil

Celebrado em 8 de setembro, o Dia Nacional da Luta contra o Analfabetismo evidencia os desafios educacionais ainda enfrentados no Brasil. Em 2024, segundo o IBGE, o país tinha 9,1 milhões de analfabetos, com altas taxas entre idosos e moradores do Nordeste. O problema se agrava com o analfabetismo funcional, que atinge 29% da população entre 15 e 64 anos. Iniciativas como o Programa de Alfabetização do Instituto Yduqs mostram que é possível transformar vidas por meio da educação, com mais de 2 mil alunos já formados. Em cidades como Teresópolis, resultados já são visíveis. Com metodologia inclusiva e impacto social, o programa reforça a importância da mobilização coletiva para garantir o direito à educação de qualidade. Novas turmas serão abertas em 2026.

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Dia Nacional da Luta contra o Analfabetismo reforça desafios no Brasil

Hoje, 8 de setembro, é celebrado o Dia do Analfabetismo, data que chama atenção para um dos principais desafios da educação brasileira: garantir que todos os cidadãos tenham acesso à leitura e à escrita. De acordo com a PNAD Contínua do IBGE, em 2024 o país ainda tinha 9,1 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler ou escrever um bilhete simples — o equivalente a 5,3% da população nessa faixa etária.

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É importante destacar que houve avanços. Em 2016, esse número era de 10,7 milhões. Entretanto, a redução de 15% no período revela que o caminho ainda é longo, principalmente nas regiões mais vulneráveis. Como exemplo, o Nordeste concentra mais de 5 milhões de analfabetos. Além disso, a taxa entre idosos com 60 anos ou mais é de 14,9%, enquanto entre os adultos com 25 anos ou mais chega a 6,3%.

Analfabetismo funcional preocupa especialistas

Por outro lado, o país também enfrenta um problema silencioso: o analfabetismo funcional. Segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), divulgado em 2025, 29% da população entre 15 e 64 anos é considerada funcionalmente analfabeta — ou seja, reconhece letras e números, mas não compreende textos simples nem resolve problemas cotidianos.

Ainda mais alarmante, entre os brasileiros com mais de 40 anos, esse número sobe para 41%. Já entre os jovens de 15 a 29 anos, o índice é de 17%, o que mostra uma leve melhora entre as novas gerações.

 

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Educação como ferramenta de transformação

Assim sendo, iniciativas como o Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos, promovido pelo Instituto Yduqs desde 2018, se tornam essenciais no combate à exclusão educacional. O projeto já formou mais de 2 mil alunos em 15 unidades pelo país, incluindo regiões como Teresópolis, onde mais de 60 estudantes receberam certificado.

Segundo a coordenação local, o foco vai além da alfabetização técnica. Os alunos aprendem a interpretar receitas médicas, utilizar transporte público, acessar serviços digitais e, acima de tudo, recuperar a autonomia em tarefas do cotidiano.

Metodologia inclusiva e resultados visíveis

Além disso, o programa adota uma metodologia própria, com material didático acessível e acompanhamento pedagógico. As aulas são gratuitas, com participação ativa de professores e estudantes das instituições de ensino Estácio e Wyden.

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Como ilustração, a presidente do Instituto Yduqs, Claudia Romano, destaca:

“Erradicar o analfabetismo é um compromisso que assumimos. Estamos falando de vidas que se transformam por meio da educação, desde o momento em que essas pessoas pisam em uma de nossas unidades.”

Novas oportunidades a caminho

Para concluir, o Instituto anunciou que abrirá novas turmas em 2026, com o objetivo de ampliar o alcance do programa. A proposta é garantir acesso gratuito à alfabetização para jovens e adultos que não puderam concluir seus estudos na idade regular.

Em síntese, o Dia do Analfabetismo é mais do que uma data simbólica. É um chamado à ação para governos, escolas, organizações e sociedade civil, para que a educação seja, de fato, um direito universal — também em Nova Friburgo.

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