Mais 63 agrotóxicos foram registrados nesta terça-feira, pelo Ministério da Agricultura do Governo Federal. Destes, dois são princípios ativos, ou seja, servem de base para outros, e cinco são produtos inéditos à comercialização.
Os cinco novos cadastrados são considerados tóxicos pela ANVISA, quando utilizados acima do nível permitido pela entidade. Dentre eles, três são classificados como de maior risco, por conterem sulfoxaflor, substância prejudicial às larvas e abelhas. Por este motivo, o IBAMA orienta agricultores e indústrias a dosarem o uso dos agroquímicos que possuem este componente.
Só neste ano, já foram liberados 325 pesticidas, a maior listagem catalogada no histórico da União em 14 anos de existência. De todos os produtos já arquivados em 2019, 185 são destinados ao uso industrial, enquanto os 140 restantes, a produtores rurais, com auxílio de engenheiros agrônomos.
Habitualmente, o aval para a licença passa por aprovação de três órgãos: a ANVISA, que examina os riscos à saúde; o IBAMA, que analisa os perigos ao ambiente e o Ministério da Agricultura, que verifica se é eficaz na eliminação de pragas e doenças e, que formaliza o registro, desde que aprovado por todas as organizações responsáveis.
O Ministério da Agricultura diz que o objetivo é disponibilizar novas fórmulas, com soluções menos tóxicas e menos prejudiciais ao meio ambiente, seguindo as normas das instituições fiscalizadoras. Porém, de acordo com os dados divulgados, as liberações desenfreadas vêm sendo alvo de críticas de especialistas e pesquisadores.
Vale ressaltar que o uso inadequado e exacerbado de agrotóxicos faz com que os organismos desenvolvam maior resistência, gerando assim um alarmante problema sociopolítico-econômico no Brasil.
Para saber as medidas corretas, basta acessar o site do MIP – Manejamento Integrado de Pragas.
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