Julgamento de tabelião por morte da esposa e sogros em Friburgo é adiado
dezembro 12, 2025
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Réu pediu a destituição da Defensoria durante o júri, que foi anulado. Justiça decidiu remarcar a audiência para abril de 2026, em Nova Friburgo.
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A Justiça de Nova Friburgo adiou o julgamento adiado Friburgo do tabelião Ricardo Jucá, acusado de matar a esposa grávida e os sogros em 2021. Antes de tudo, durante a audiência, que durou mais de 16 horas, ele solicitou a substituição da Defensoria Pública por discordar da estratégia adotada. Como resultado, o tribunal anulou o julgamento, dissolveu o conselho de sentença e marcou nova sessão para abril de 2026. Além disso, o Ministério Público entendeu a atitude como tentativa de protelar o processo e pediu a aplicação de multa, aceita pela juíza. Entretanto, a Justiça ainda decidirá se reaproveitará os depoimentos anteriores. Por fim, o caso reacende discussão sobre manobras jurídicas no tribunal do júri.
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Julgamento de tabelião por morte da esposa e sogros em Friburgo é adiado
O julgamento adiado Friburgo do tabelião Ricardo Pinheiro Jucá Vasconcellos, acusado de assassinar a esposa grávida e os sogros, terminou interrompido na noite de 10 de dezembro. Antes de tudo, o crime ocorreu em 2021, no bairro Cônego, e gerou forte repercussão. Além disso, a longa duração da sessão chamou atenção. Por isso, a Justiça remarcou a nova audiência para 28 de abril de 2026.
Troca de defesa anula julgamento
Durante a sessão, que durou mais de 16 horas, Jucá surpreendeu o plenário ao pedir a substituição da Defensoria Pública, alegando falta de confiança na estratégia adotada. Em primeiro lugar, o pedido interrompeu o andamento normal do júri. Como consequência, o tribunal cancelou o julgamento e dissolveu o conselho de sentença. Com isso, o processo exigirá novo sorteio de jurados. Além disso, a Justiça ainda decidirá se aproveitará os depoimentos já colhidos.
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MP pede multa e condena manobra
O Ministério Público afirmou que o ato do réu teve como objetivo adiar o julgamento. Por isso, o órgão pediu que a Justiça qualificasse a conduta como atentatória à dignidade do Judiciário. Consequentemente, a juíza Simone Dalila Nacif Lopes, da 1ª Vara Criminal de Nova Friburgo, aceitou o pedido e aplicou uma multa ao réu. Além disso, ela ordenou a elaboração de uma planilha com os custos da sessão, como transporte, hospedagem e segurança. Dessa forma, o Poder Judiciário buscará o ressarcimento aos cofres públicos.
Crime segue em discussão pública
Ricardo Jucá responde por feminicídio, aborto e homicídio qualificado, com agravantes que podem elevar a pena para mais de 80 anos. Entretanto, a defesa alega que ele sofria de surto psicótico, tese já recusada anteriormente. Ainda assim, o tema voltou à pauta com a nova audiência marcada.
Por fim, o julgamento adiado Friburgo reacende o debate sobre os limites da defesa e, igualmente, sobre o uso de manobras jurídicas no tribunal do júri.