O sedentarismo, nos últimos anos, é responsável pela morte de 5 milhões de pessoas ao redor do mundo. Só no Brasil, 70% da população é sedentária e 300 mil destes morrem anualmente por conta disso.

Segundo o educador físico e professor do curso de Educação Física da Estácio, Diogo Barbosa, o sedentarismo é uma doença que gera grande perda de massa muscular do indivíduo, o que a longo prazo, nos leva a criar uma dependência de instrumentos como bengala e andador, que nos ajudem a executar as tarefas mais simples do dia a dia.

Não só a perda de massa é uma realidade nesse contexto como outras sérias complicações causadas pelo sedentarismo também aparecem, por exemplo, as doenças crônico-degenerativas, ou seja, Síndromes metabólicas como diabetes, obesidade, cardiopatias e hipertensão.

O educador também alerta que não é impossível sair de uma vida inativa para uma mais ativa, basta o indivíduo ter força de vontade e ter seu tempo de reabilitação respeitado. “Vivemos em uma sociedade caracterizada pela busca por resultados rápidos. Vivemos a era do imediatismo e as pessoas estão a observar a prática de exercício físico como algo que pode entregar resultados imediatos e não pode ser assim”, afirma.

Assim é importante que pratiquemos as atividades físicas com regularidade, continuidade e tempo para que os benefícios sejam alcançados. Diogo Barbosa ainda dá 5 dicas para que pessoas que estão nessa condição hoje, possam buscar reabilitação e uma vida mais saudável. São elas:

1. busque avaliação médica para compreender o cenário de saúde no qual se encontra;
2. busque orientação com o profissional de educação física;
3. procure realizar atividades prazerosas e que tragam bem-estar;
4. defina uma rotina de atividade física que se encaixe em sua rotina diária;
5. inicie, dê o start, mesmo que não se considere 100% pronto.

“Caso não goste de praticar nenhuma atividade física, compreenda que é essencial para a sua saúde. Encare como algo que vai trazer benefícios, tais como melhora na qualidade de vida, aumento na expectativa de vida, entre outros. Enxergue cada sessão de exercício como uma dose medicamentosa não farmacológica que vai te fazer viver mais e melhor”, finaliza.

Por Victor Borges

Redação TV Zoom

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