Governo decide nesta quarta, 16, sobre volta do horário de verão em 2024
- outubro 16, 2024
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Avaliação é que a adoção só deve acontecer este ano caso a ONS mostre que a medida é estritamente necessária
O governo brasileiro deve decidir nesta quarta-feira, 16, se o Horário de Verão voltará a ser implementado.
A medida começou a ser discutida no mês passado, como forma de economizar energia e otimizar a geração pelas fontes solar e eólica, diminuindo a dependência de usinas hidroelétricas nos horários de pico.
A previsão é de que o anúncio oficial seja feito na tarde de hoje pelo ministro Alexandre Silveira, em que ele vai apresentar dados atualizados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre a situação energética do país. A decisão final, contudo, cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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A medida, que foi interrompida em 2019, está sendo reavaliada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) devido à necessidade de otimizar o uso de energia elétrica, especialmente em períodos de seca e altas temperaturas. A proposta é vista como uma forma de reduzir a demanda por eletricidade durante os horários de pico, aproveitando melhor a luz natural do dia.
O ministro Alexandre Silveira já havia afirmado que a suspensão do horário de verão pode ter contribuído para o quase colapso energético de 2021, ressaltando a importância de medidas que aliviem o sistema elétrico nacional. No entanto, o retorno da prática ainda divide opiniões entre a população e especialistas. Enquanto alguns defendem que a economia gerada atualmente seria mínima, o governo ainda estuda os impactos e aguarda mais dados para tomar uma decisão definitiva
Esse debate se intensificou diante das condições climáticas e dos desafios energéticos do Brasil, mas não há uma confirmação sobre a volta do horário de verão até o momento.
No horário de verão, os relógios são adiantados em uma hora. A medida é usada para poupar energia e começou a ser adotada no Brasil em 1931 por determinação do presidente Getúlio Vargas. A iniciativa perdura por cerca de quatro meses. O horário de verão está suspenso no país desde 2019 por decreto assinado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).
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