Na noite de quinta-feira, 28, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro recebeu mais um pedido de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella. Este já é o terceiro. Ele é acusado por prática de crime de responsabilidade. O pedido foi protocolado pelo advogado Pablo Filipe de Andrade.
No documento, Pablo afirma que a prefeitura adquiriu um terreno pertencente à Caixa Econômica Federal, na zona oeste do Rio sem processo licitatório utilizando crédito sem a autorização do legislativo. Ainda na denúncia, o advogado acusa Crivella de burlar o cálculo dos índices mínimos definidos pela Constituição Federal para a saúde e a educação.
O pedido será avaliado pelo presidente da Câmara, o vereador Jorge Felippe, e, caso seja acatado, já vai ser inserido na Ordem do Dia da próxima terça-feira, 2, para que o plenário vote.
Já na ALERJ, os ex-deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, foram condenados também na quinta-feira, 28, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A sentença foi proferida a partir da Operação Cadeia Velha, um dos braços da Lava-Jato. Apesar da ação, o cumprimento da pena não é imediato e a defesa dos acusados ainda pode acionar o Supremo Tribunal de Justiça, que é a segunda instância. Após esse processo é que a sentença pode ser cumprida.
Os ex-deputados do Rio de Janeiro continuam em prisão preventiva, sendo que Picciani em regime domiciliar. Picciani, Melo e Albertassi foram condenados há 21, 12 e 13 anos de reclusão, respectivamente.
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